junho 05, 2011

Andarilho.

"Durma medo meu"
E um momento,
Você aprende a voar.
Em dois segundos,
Você não quer mais acordar.

Seus sonhos transformados,
Agitados como achocolatado,
Ponderados, nossa imaginação.
E nossas asas distantes do chão.

Eu não sou um anjo,
Mas consigo delirar,
Entendo um pouco do amar,
Continuo meu arranjo.

De sonhos,
Com olhares,
Sem promessas,
Nossos passos com verdades.

E pendurado na porta,
Permanece meu bilhete,
Perdurando em minha mente,
Meus eternos verbetes.

Indagando pelas ruas,
Às pessoas cruas,
Por um desconhecido,
Um dia, andarilho destemido.

Rafael Nicolay

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