É o que vejo,
Matando o desejo,
Destes lixos.
Que é por dinheiro,
Burgueses o ano inteiro,
Mas calma...
Não é generalizar.
Pois o alvo foi dado,
O dardo apontado,
Basta-me o gatilho,
E com um click... Silencio.
Porcos do amanhã,
Sujeira vandalizada,
Febre originária,
Aos aplausos de quem gostou da maçã.
Não sei como dizer,
O pecado incomodado,
A repetição deste ato...
Humano e infeliz.
Meu sangue ferve,
Meu punho enrijece,
O ódio aparece,
A falta de prece.
Não me assusta mais,
A podridão de tudo,
O ciclo deste luxo,
Deste mundo incapaz.
"E é com lágrimas nos olhos,
Que a revolta traz...
O que eu não sei como falar."
Rafael Nicolay
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