Que entrego de mãos,
Em mãos passeando,
Meu pobre coração.
Omisso motivo,
Intrínseco sentido,
Quando não parar,
Quanto valerá?
Vazio preenchido,
Calmaria em canção,
Querubins em castigo,
Desta pobre missão.
Em um local simplório,
Uma praça, um empório,
Tua análise complexa,
Minha vida perplexa.
Versos livres,
Palavras ao vento,
Alguns dias tristes,
Mas ainda aguento.
"Não falta-me nada,
Mas sobra-me o enxergar..."
Rafael Nicolay
Nenhum comentário:
Postar um comentário