junho 18, 2011

Atos.

Este silêncio,
Que indaga ao meu coração,
Tua volta a minha vida,
Teu adeus na contramão.

Ainda não entendo do tempo,
Não sei como fazer chover,
Mas minh'alma pede abrigo,
Pois este peito não para de doer.

Meus dias proclamados aos céus,
Alturas das nuvens no espaço,
Coração, sol ao véu,
Insônia com olhos fechados.

Extasiado peito de prazeres,
Momentâneos como em palavras,
Inspiradas junto dos afazeres,
Meus caminhos sem mais estradas.

E uma história me lembro em completo,
O silêncio que calou pelo peito,
As palavras que ficaram ao leito,
Por duas almas que chegaram a se encontrar.

"Meu silêncio,
Tempo por dizer,
O quanto queria,
Amar..."

Rafael Nicolay

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