dezembro 04, 2012

Um desabafo qualquer...

Como de costume, hesitei.
Hesitei antes mesmo de saber sobre o que sucedera tal estado de êxtase. Talvez fosse repugnância, talvez fosse um ato "catársico" contra esta vida, procurando um padrão confortável. Uma revolta interior.

Será esse o padrão de vida que tanto ansiei? Será permanecendo assim que encontraria uma felicidade desfrutável não só por mim? Eu estava errado. Hesitei à verdade.
Os olhos confundem, acomodam, porém, conseguem enxergar a linha tênue existente entre o ilusório e o real. A realidade caótica. Estava prostrado, inserido em um mundo procrastinado. Ainda permaneço n'ele, porém, há de germinar uma ideia.

Há a redenção.
Neste momento, me vejo sentado em um vazio qualquer, o vazio existencial. Permaneço estático e estagnado, em um estado vegetativo e enxergando o que meus olhos sempre mostraram, porém, meu pensamento abdicara.

Talvez seja este o amadurecimento d'alma, para um plano futuro. O amadurecimento da razão. Existem dúvidas, em um grau superior ao antigo... Contudo, elas anseiam por proclamadores de respostas. Por pessoas perdidas à ilusão mundial, inseridas no mundo real, sinceras com os seus olhares.

Palavras são como o vento e isto demonstra o quão são passageiros... São brisas para todas as manhãs que podem reforçar um pensamento, um ideal, uma ideia. E, estas, são fixas, marcantes, porém, sujeitas à mudanças...

O todo é uma possibilidade em um mundo passível de mutações.