maio 28, 2015

San Francisco.

Quisera eu, poder distinguir
A insaciável utopia
A liberdade simples e viva
Ante ao julgamento exacerbado...

De, quiçá, realidade justa e aumentada.
Classificada entre diversos pontos sociais
Destemida, injusta e cega perante tantos ideais
Eis a verdade, jaz, contada.

Outrora quisera viver
E por hora, contenho-me com o sonhar
Diferentes são, assim como muitos
Os caminhos desviados da sinceridade interior.

Assim, como poucos
Vivem o hoje, o amanhã, com fervor.
E para tudo, que o Eu anseia.
Existirá um lugar, cá ou acolá...

"Realidades, a cantar..."

Rafael Nicolay

maio 12, 2015

Teias da consciência.

E quando o coração grita?
Não satisfeito por suas interpretações...
Eis, por hora, o malefício da mente.
Em sua forma de trabalho incessante, confluente.

Quiçá fosse direto...
Entre o dito e o omitido,
O mais sincero entendimento...
Ante a explosão de tantos pensamentos.

Entorpo-me por tamanha angústia,
Entrego-me a conduta da dúvida!
Que insiste em falar, quem sabe, demais...
Seria essa a melhor maneira para a paz?

Ou perdura o meticuloso egoísmo...
Quem sabe, és a paz e também o conflito.
Tolice minha, em devaneios esquecer
Que ordem e caos tecem igual caminho no viver.

Mas como desvendar ordenado caminho ao amar?
Não obstante, eis mais um poeta a penar...
Por não se conter e querer o entender sobre tudo.
Mas seria tamanho conhecimento esclarecedor e resoluto?

"Eis a teia de pensamentos,
Em que me encontro...
Mas não sei em qual ponto."

Rafael Nicolay