novembro 30, 2010

Transparências.

            E que eu observei nos olhos daquela mulher, fora mesmo enxergar e não ver, sua tristeza, seu medo, sua humildade. Seus sentimentos e ressentimentos da vida, do mundo, próprios. Era bem estranha a forma, feminina, que me encarou, lançando seu olhar de piedade, misericórdia, mas talvez fosse fuga, ou o próprio medo. Amarrada aos livros utilizando os braços como cordas, duas bolsas em seu ombro esquerdo, uma sacola que tampava seu ombro direito e sucessivamente sua lateral direita, era diferente.
            Quando se percebe a tristeza dos outros, a sua dor se pode aprender a gentileza, verdadeira humildade, atos de respeito.
            Transparente tudo isso, não?

(Rafael Nicolay)

novembro 29, 2010

Estranho, não?


            Eu fico aqui, sentado nessas escadas de mármore, imaginando, olhando esse céu, tão lindo e ao mesmo tempo eu olho para o chão e vejo manchas mais escuras, não com coloração, manchas de água e é então quando eu percebo o grande detalhe, de meu rosto, de meu ser, essas manchas, são as lágrimas lavadeiras da alma que me pertence, dos rostos que me cercam e me observam indagando o “Choras, mas por quê?”.
            E assim eu acordo, pensando sobre minha sorte do dia, sobre o que escrever e parar de nostalgia, quando leio a frase “Amizade é sem dúvida o melhor bálsamo para as dores do amor partido.” - Jane Austen. Penso que isso é verdade e observo agora os meus queridos amigos...
            Sim, sou esquisito.

(Rafael Nicolay)

novembro 16, 2010

Mais, minha paz.


Eu quero mais,
Não quero te repreender,
Quero te ver comigo.

Eu vou sorrir,
Vou te fazer rir,
Com cócegas no umbigo.

Eu quero a paz,
Que reina em nós,
A flor da pele.

Eu quero mais,
Quero sentir teu ar,
Em meu colar.

Eu não sou,
Muito menos de ninguém,
Eu sou um andarilho.

Vou cantar,
Eu vou caminhar,
Vou te sentir comigo.

O teu encosto,
Sentindo esbarrar,
Teu braço em meu peito doído.

Eu vou parar,
Até de rimar,
Vou fechar o bico.

Eu vou dormir,
Não vou te ver aqui,
Vou sonhar contigo.

(Rafael Nicolay)

novembro 13, 2010

Desabafos dos contos preservados.


Minha melhor metade,
Quase se perdeu,
Tentando achar a chave,
Do mundo teu.

Encontrar teus tesouros,
Saber como é teu ouro,
Decifrar teus segredos,
Guardados por chaves e pesos.

Por que é assim?
O que têm que ser?
Como dizer?
Como encontrar você?

Diga então que o meu mundo,
Já não faz parte do teu.
Saiba a minha verdade,
Com o coração que me prometeu.

Já não sei,
Não quero entender,
O que passei,
Jamais vou esquecer.

Dentro de mim,
Mora teu mundo,
Dentro de ti,
Não passo do teu muro.

Então, assim,
Não desfaço o que faço,
Então, pra mim,
Nossa despedida é abraço.

Por que é assim?
O que têm que ser?
Como dizer?
Como encontrar você?

Agora meus passos são,
Definidos pelo meu coração,
A saudade que bate no peito,
E desejo com gosto de rejeito.

Entendo os teus dias,
Completo minha poesia,
Nostalgia de nossas alegrias,
Guardo em minha caixa mais bem colorida.

Peço ao céu,
Teu envoltório de nuvens de mel,
Que te cubram em forma de véu,
E te escrevam em meu papel.

Papel que embrulho,
Em tsuru faz barulho,
Em rimas esbeltas,
Esqueço como eram belas.

(Rafael Nicolay)

novembro 11, 2010

Aquela tardia e nostálgica manhã.

A nostálgica manhã de todos os dias, quando acordo, quando coloco meu pé direito em toque, mas que chão gelado. Passo por pisos em passos pisados em chinelos trocados até um obstáculo, aliás, dois, uma porta e dois olhos fechados.
Surge quem sabe um terceiro, é pelo sonho, pela vontade, pela saudade, vocês! Sim, aquelas manhãs com os melhores cafés, as melhores risadas e piadas não tão melhores, mas o que importava eram os sorrisos, os abraços e a forma de discutir, imitar, cantar e até de subir, sim, escadas novamente. Um tempo onde as responsabilidades tinham apenas o quê? Dois meses de vida? Para uns até mais que isso, mas que agora mostra como tudo muda e a nostálgica parte pulsa em meu coração. Tempos de tristeza faziam parte do meu Eu, vontade de chorar e agonia no peito, de querer sentir o que já foi sentido um tempo atrás, um ano para ser exato.
E depois eu recomponho meu corpo, endireito meus ombros, olho para cima e digo 'agradecido meu Deus', pois pessoas passam por nossas vidas todos os dias em todas as avenidas, em todos os quartos que escolhemos abrir portas, porém, algumas ficam e esse ficar não precisamente é por tempo, mas por intensidade, desenvolvimento de maturidade, sempre um aprendizado e conselhos dados.
Ah, sinto saudades, muitas, mas não deixo que isso impeça o que eu quero agora, tomar café lá fora, debaixo das cobertas, observando o céu, o amarelo em forma de véu que o sol propõe a lançar para todo o dia, com a melhor esperança de que um café não será mais sozinho, sem vizinhos, mas com amigos, verdadeiros até o umbigo. Sim, vocês.
E uma homenagem aqui não presenteio, não sei escrever, mas digo a vocês, meu coração feliz bate, feliz meus passos são em novas direções e com a certeza de que nos encontraremos no dia-a-dia acabando com esse problema de nostalgia, com cafés menos amargos e solitários e com risadas para todos os lados.
São novos passos, caminhos e escolhas, mas há a lembrança guardada em cada um de nós e mesmo que , para nos reencontrar, o tempo se faça presente com sua distância, a certeza é de que estamos marcados, uns e outros, não sei do para sempre, mais sei da gente.
"E aêee gênte!"


(Rafael Nicolay)

novembro 09, 2010

Eu, hoje, feliz, aqui, ali, amor.

Feliz hoje estou.
Mais maturidade que o ontem me deixou e uma nova perspectiva de seguir em frente, radiante, confiante, desenvolvendo os valores da humildade, a palavra-chave que habita meu coração. E sim, sobre o meu sonho de ontem, sonhara contigo, em papel cor de visgo, em síntese com o que preciso.
Feliz hoje o dia vai ser.
Com novos assuntos, com desafios matutos, respostas não tão simples e o meu Eu vagando por ai, não mais perdido, este tem uma direção, meu mundo está nas minhas mãos e eu roubo a poesia dos outros, fazendo dos meus versos um plágio, mas com o sentido que quero jamais esquecido.
Cansei de falar, cansei até de escrever, deixar ecoar palavras em minha mente que podem ou não fazer-me sofrer. Então hoje é um novo dia, novas alegrias, é o novo e claro, é o sozinho e o contigo, é meu sonho do passado, é meu futuro planejado ou melhor, é minha espontâneidade deixada, com idade marcada, aos meus dezoito anos, sim, eu amo, não, não me arrependo, pois momentos chegam e momentos nascem, mas não são apenas de momentos que vivemos, não são apenas os momentos que imaginamos que queremos. Aspiramos pelo agora, pelo espontâneo lá fora, por mim, por ti, não mais aqui, mas ali, bem perto do 'ser'.
Caso a vida fosse um quarto, com quais pessoas escolheria estar? Como resolveria falar? O que deixaria a pensar? Sim, quero acreditar nisto também e quem eu escolho, não é apenas quem me faz bem, mas quem me faz melhor, mas e se aparecer o pior? Bom, temos chaves, cordas, nós. Para portas, braços e desatadores jamais sós.

"Minha senhora diz:

Bons ventos para nós
Para assim sempre
Soprar sobre nós..." (OTM)

" - A vida é realmente engraçada, devemos ter a consciência de que tudo pode ou não nos levar ao nada, basta apenas você deixar, o que eu não faço, o que eu não guardo, rancor. Meus dias preenchidos por amor e determinação, mas a preguiça entra em ação, então eu tento de um jeito diferente, mostrar para essa gente com o que se preocupar, eu não sou dono de verdades, mas um dia, alguma verdade, ei de falar... Para as pessoas importantes da minha vida, amigos, amigas, amores, não mais frutas, eu amo vocês!"

(Rafael Nicolay)

novembro 08, 2010

Sina, feliz, alegre, chorada, nossa.

        O que eu realmente gostaria de escutar neste momento? O que provavelmente tiraria essa angústia do meu peito? Não é porque eu não fui o bastante, mas porque minha fase é divergente em caminhos, em escolhas, em carências. É entendido que nada é igual, que o indivíduo é feito por si e apenas por si pode resolver e desvendar os mistérios desta vida. Não é filosofar a questão que se apresenta, mas tentar animar por dentro um coração, que não foi partido, não foi. Mas está sentido, mesmo sem querer sentir.
         Não é tristeza, é uma próxima alegria, em saber que tudo está bem, que tudo é de bem, mas os limites que deveriam antes colocados ante impulsos, criam agora os próximos passos em espaços propícios a mais bela nostalgia.
         Não é drama, não é o fim, mas apenas uma poesia redigida por alguém assim, que procura esconder uma pequena vontade de chorar com o seu coração já confortado, é entendido, é recitado, não é omitido, apenas as linguagens não verbais que deixam de apresentar-se na imagem da partida, sorrisos como ditos de um tchau, não é um adeus, jamais será, mas agora, a transição continua, requer nova postura, requer novas forças, requer a felicidade de um encontro e mesmo com saudades, o entendimento de que tudo ficará bem.
         Perdoe meu espaço de sensibilidade, pois não consigo me conter caso não consiga escrever, pois necessito disto, não é parecer vítima, não sou. Sou feliz, pois você marcou aqui e marca o amanhã, estamos ainda de mãos dadas fazendo quem sabe as palavras cruzadas, apenas de uma forma diferente, uma maneira mais contente de sentir-se livre, sentir-se feliz, um amigo fiel, uma amiga feliz, em um palco rodeado em forma de rubis.
         E o que eu gostaria de escutar, foi dito em um abraço longo em um sorriso marcado em olhos maquiados por uma pessoa mais feliz, assim como eu agora, assim como eu sempre fui e vou procurar ser, e a forma de vida que essas imagens transmitem, não vão morrer, não, posso desaparecer, mas em algum canto eu estarei sempre vivo. Não é o que desejo, não é o que espero, mas acho que o que tenho feito e o que aconteceu e pela forma que foi. Sinceridade.

Entender-me é difícil, procurar-me mais ainda, um passo em direção ao novo, ao desconhecido, será esta a minha sina ou nossa?


(Rafael Nicolay)

novembro 07, 2010

Escrevo, escreverei, sim, eu sei!

Eu sei, eu sou, eu era, eu serei, mas o que? Não entendo, não quero entender, não quero conhecer, mas quero procurar, quero desvendar, quero então achar tua essência, tua bela forma incandescente de iluminar a todos, sim, teu amarelo em raios que ninguém vê, mas todo mundo sabe que está lá, o modo que o vento passa pelas folhas, a forma que os pássaros cantam para voar, para beijar no ar, para sorrir em dizer que tudo ali é para ser, é para acontecer e o destino, se eu acredito? Eu apenas escolho e por escolhas eu vejo como que meu dia passa a ficar, melhor, pior, regular e claro, novo dia.
Levanto, eu ando, eu caminho, meu caminho de rosas e espinhos, minha corrida, parada pela fadiga, fadiga que ao te ver, procura conhecer, procura entender, mesmo não querendo, como que tudo acontece, como que tudo é feito, como que é, como que, como que...
E parece até uma música, em ritmo novo, em arritmia nova, em poesia velha, em tua luz que transforma, sim, passantes, parados, cantados, encantados, paralisados, poucos, muitos, por ti. Tua multidão, tua escrita em forma do teu coração, teu Eu ali, meu Eu aqui, observando apenas, olhando entre a cena e esperando o clímax em que você dirá, tua parte mais decorada, tua forma mais endeusada, teus passos mais firmes, teu desprezo desviado, teu olhar encontrado, quem sabe com os meus, ou os teus, lição.

Com sentido, falta, com algo, memória, esta última ilusória, canção, requebra, não até o chão, mas em tua direção, entre braços e abraços, meta é feita, objetivo quase perto, o palco meu aliado, o piano meu ser trocado, com tuas notas, meus atos, envolver a ti, perto dos meus braços, dentro deles, fora, gira, pula, te levo ao ar, te encanto, canto em tua orelha, espero ser respondido, continua a valsa, continua a dança, continua a emoção, a pressão aumenta, não sei, não entendo, não quero conhecer, mas já vi tudo isso, um dia, hoje é o que outrora fora melhor.

(Rafael Nicolay)

Leitura dos dias, talvez uma poesia.

E então é hoje. O dia em que eu acordo e percebo que sou feliz, que a felicidade é um estado e que esse estado pode ser compartilhado. Então, mais um então, estamos todos sozinhos nesse mundo, podemos escolher a solidão ou não, mas o que eu vejo é que não precisamos de ninguém para sermos felizes, mas gostamos de alguém para compartilhar nossos momentos, estes transformados em nostalgia como um clown várias vezes dizia, 'oh saudade das nossas besteiras', que foram ontem, que serão amanhã, mas tudo no final é nostalgia.
Hoje eu sorrio, hoje eu canto, hoje eu te vejo, aqui, ali e não te prendo, não te espero, não te repreendo, apenas te olho e sorrio, e fico aqui, lembrando do ontem que se foi levando o tudo de bom que permanece em meu coração, este não mais ferido, este alegre por ter batido, aliás, bate mais, cada vez mais, pois eu não vou parar, não vou desistir, vou prosseguir, com esse jeito de palhaço, com esse melhor pedaço que eu te mostro e te encosto em um abraço, feito de risos, despedidos mais tardes por sorrisos e as lágrimas já não existem mais, tua falta não me satisfaz e então é por isso, o dia, o sol, parar em algum lugar e ficar, é disperdício.


Sou sorriso, quero brilhos, voar em círculos, transformar o dia dos passantes em meus melhores, atores, cantores, poetas, que eu sou, que eu quero ser, que eu corro para ler, nossa poesia, tua alegria, minha verdade e minha vontade, a pura liberdade e esta com você.


Deixa então, meu mundo aqui, meu clown sorrir, minha essência surgir, meu Eu correr, mas voltar, em te abraçar, te gostar cada vez mais e assim continuar em não me arrepender, dos atos que eu faço, dos momentos que crio, das poesias que recito, dos dias que sorrio, feliz.

(Rafael Nicolay)

"O melhor levantador de astral que existe, para mim, é o Eu, este que pode ser ajudado pela música, música que eu escolhi, música que me faz sorrir e ao OTM, meu eterno abraço, meu modo agradecido de sorrir e escrever, meu dia mais amarelo, por poder viver!"

novembro 01, 2010

Minha nada mole vida I...


       "Passa pela minha mente agora, alguns motivos para eu existir, claro que o primeiro é pelo meu desejo de viver, este que cerca meu inconsciente e me dá um pouco de trabalho as vezes. Excluo alguns motivos fúteis como ficar apenas escrevendo para um blog ou tentar imaginar o gosto do queijo de búfalo, o último devido a um amigo meu.
       Bom, como podem perceber, adoro escrever mesmo, o queijo de búfalo já não é mais importante, então venho falar do que penso da vida. Sim, o mundo está uma merda e todos usam Neve para tentar limpar, observaram o marketing?
       Eu me deparo hoje com uma situação, sinceramente, estranha. Pois não posso fazer nada e meu jeito de pensar não encontra locais para fixação e eu também fico bem nervoso com estas conversas, mas ao que interessa, o que penso da vida é a forma que eu vou poder ‘salvar’ quem precisa, claro que é com as minhas mãos.
       Estas não serão sujas por sangue sujo, apenas por sangue de quem precisa, não me entenda como um serial killer ou um justiceiro que pretende fazer justiça na base da porrada. Não, o que digo é que quero ser médico e de uma forma bem diferente, eu sou um palhaço com uma bagagem enorme de palavrões, dos quais não preciso recitá-los.
       O sonho começou aos sete anos, ou antes disso, apenas lembro que eu estava com uma vontade do caramba de usar um jaleco branco. Depois disso percebi que o jaleco não era tão legal assim, aliás, foda-se o jaleco, o que me interessou fora o que o ‘cara’ dentro do jaleco fazia, isso sim, digno de minha bagagem, foda.
       E com o tempo tenho aprendido com a vida, relacionamentos, amizades, nossa, já me dei muito mal nisso tudo, mas estou ai e os ‘verdadeiros’ amigos continuam do seu lado, até você fazer uma merda bem grande com eles.
       Nesse exato momento eu penso, ‘caralho, o que estou escrevendo? Vou postar isso mesmo no blog?’, sim, há pessoas que acham que blog é coisa de viado, então por isso o dos palavrões, nossa, me sinto muito macho agora, mas vamos continuar?
       Então a ‘listinha da vida’ continua com uma chave aberta, os sonhos, como a família legal, o emprego legal, o game boy legal e a forma legal de marcar a vida das pessoas. Construir sonhos, vende-los sem ganhar nada, compra-los de quem quer vender e assim continuar, coisa bonita, aliás, detesto o termo 'coisa'.
       Então as vezes, ‘porra, eu falo muito então’, eu vejo os problemas da ‘vida’ de pontos de vista diferentes e me pergunto, ‘eu sou tapado?’ e caso a resposta seja ‘sim’, tudo bem, mas caso ‘não’ daí complica. Complica de uma forma que eu realmente me sinto escroto e babaca, eu sou uma boa pessoa no final das contas e minhas palavras aqui, espero que entrem por um lado e saiam por outro, pois não quero mesmo críticas sobre isso.
      Minha vida, só minha, ainda tenho muito o que aprender, muito o que fazer a moda normal ou a moda caralho, enfim, acredito que existam muitos momentos ainda importantes, assim, despeço-me desse monte de 'merdas' que posso ter escrito, podem me odiar por agora, mas tá meio foda mesmo. E não, não me sinto macho por falar palavrões, acho que quem acha isso é um baita de um bicha.
Bom, me gusta.

       Ah, hoje não quero mais escrever, cansei."

Continua...
(Rafael Nicolay)

Yesterday.

"Hoje há poucas palavras,
Ontem havia um palavrão,
Era como meu coração pulsava,
Intensa, preocupação.

Rostos observados,
Maquiagem já borrada,
Olhos trocados,
Um andarilho que não pôde fazer nada.

E mesmo assim,
Um sorriso procurado,
Em lágrimas sem fim,
Nada é encontrado.

Perdoe minha intromissão,
Não é do meu feitio,
Observar um coração ferido,
Não tentando ações que não sejam em vão.
 
Meu limite não conheço,
Meu impulso não obedeço,
E minhas palavras não fazem efeitos,
Espero que meus atos não façam o mesmo.


E como me sinto,
Não minto, não omito,
E digo que procuro entender,
Permanecerei aqui, junto a você."


(Rafael Nicolay)

O bom conselho!?!

"Bom, é muita audácia eu vir escrever no blog dos outros, mas vocês seguidores  podem refletir melhor quando alguém possa já ter refletido primeiro e comentado. Desta vez, a reflexão em geral é sem nenhuma conclusão, apenas para acompanhar o raciocínio.
Então, começamos a ver o errado em nós, o que tanto incomoda? Imaturidade? Desapego? Falta de amores? Falta de dedicação? Falta de sonhos? O leitor e escritor deste blog as vezes entra no desabafo, um dos outros, mas e o seu desabafo próprio? Não será outra pessoa a fazer você mudar caso você não queira. A resposta é fácil para quem parou de procurar e resolveu enxergá-la.


Você é a resposta!


Sua vida, está, digamos que sem brilho? Preencha-a, dê suas cores a ela, possui infinitos momentos e sentimentos para criar uma aquarela.
Caso o seu problema seja o tempo, daqui a algum tempo será a solução. Você possui uma meta e o tempo têm de passar para você viver, aprender e chegar na mesma. Não adianta pedir para o tempo parar, pois ele é incansável e voa diante nossos olhos. Eu, uma menina aos meus 19 anos apenas pedi para o tempo parar, para eu poder consertar quem sabe algo ou planejar, mas ele queria me ensinar que a hora é agora, cada segundo podemos criar novos momentos, novos desafios e mudar o rumo de nossos destinos, o que devemos entender é que não importa como o mundo nos trata, roubando uma frase, mas ele não vai parar para que você se recupere.


Recomendo para tanto o escritor deste blog quanto para o leitor um texto de Drummond - Faxina na Alma.
E lembrem-se: 'Não importa onde você parou, em que momento de sua vida você cansou, recomeçar é dar uma nova chance a si.'".


(Thaís Fernandes Torres)

A pirate's life for me.

"Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We pillage, we plunder, we rifle, and loot
Drink up, me 'earties, yo ho
We kidnap and ravage and don't give a hoot
Drink up me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We extort, we pilfer, we filch, and sack
Drink up, me 'earties, yo ho
Maraud and embezzle, and even high-jack
Drink up, me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We kindle and char, inflame and ignite
Drink up, me 'earties, yo ho
We burn up the city, we're really a fright
Drink up, me 'earties, yo ho

We're rascals, scoundrels, villains, and knaves
Drink up, me 'earties, yo ho
We're devils and black sheep, really bad eggs
Drink up, me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We're beggars and blighters, ne'er-do-well cads
Drink up, me 'earties, yo ho
Aye, but we're loved by our mommies and dads
Drink up, me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me!"


(Pirate's Song)