novembro 21, 2014

Eita?! Adeus...?

E veio o aperto no peito
Chegou assim, de supetão!
E as lágrimas não quiseram mais seu leito...
Preferiram voar e tocar o coração.

E ficou entre a lembrança
E o que os olhos presenciam...
O presente, o calor
Que os vivos reverenciam.

Era o adeus.

Mas, deveras, tão cedo?!
Tão repentino e despreparador...
A rasteira que vem do inesperado
E a memória que só pensa em amor?!

E então, depois, chega a saudade...
Junto ao ciclo da vida... Eis a dura verdade.
De fato, tudo é finito... Até o amor?
Dos laços, considerados bonitos...

"Qual transformou-se em nó
E qual nó perdurou o seu esplendor?"

Rafael Nicolay.

novembro 10, 2014

Era... É.

E foi assim tão de repente
eu me encontrei no ar
e me sentia tão inexperiente
seria esse um tipo de amar?

Amor à liberdade
com começo, meio e sem fim
um voo para a verdade
o aceitar do eu dentro de mim...

Desperto e repleto
ante a tantas alegrias
me deparei com uma moça
que sorria com o que eu dizia

Talvez fosse a paixão
ou então uma outra realidade
o que seria coração?
um adeus para a saudade?

E a pressa escondia o que era evidente
ao meu lado, ali, dizendo sim!
achei o que me fez assim
Tão diferente...

"R&N"

Rafael Nicolay