maio 31, 2011

5 minutos.

"Um segundo, um minuto, um momento inteiro."
Suave,
Equivalente as poupas macias,
Das frutas ao meio-dia,
Meu sol a compor-se.

Instantes sem ar,
Momentos a pensar,
Poesia ao luar,
Deste nosso portão.

Miragem repleta,
Em rua deserta,
Batidas afadigadas,
Em nossos corações.

Incompleto,
Discreto,
Palhaço e boneco,
Histórias para lembrar.

Sem palavras,
Para boa lavra,
Deste poeta,
Que não para de pensar.

"Minhas noites com mais cores,
Mais amores."
Rafael Nicolay

maio 28, 2011

Palhaços

Eu sou mesmo um palhaço. É, daqueles de cara vermelha, com nariz branco, uma roupa toda estranha e um sorriso no rosto...
Um palhaço que não é triste, um palhaço ao avesso, movido por sentimentos e canções. Canções de ninar, canções de ciranda, da fogueira, do luar. Todas essas fazem parte do palhaço que pulsa e pula por ai. Tímido e brincalhão, nervoso e sem noção... Do quanto é e de como é tudo o que está a sua volta.
Fica até meio sem sentido o texto, você falar de palhaços assim, pois são tantas coisas, são tantas emoções...
E por falar em emoções, bom... Essas eu desconheço, pois elas me deixam mesmo, é do avesso. Me fazem gritar de loucura, sussurrar a verdade, olhar os cabelos e deixar as oportunidades... De lado.
É um texto todo prosa, em prosa que recito, poético talvez, bonito... Bonitinho.
E ele diz um pouco da minha essência, é... Esse palhaço do avesso, que até eu desconheço ainda, mas de uma coisa eu posso dizer, ele tem a certeza de não desistir do que busca, do que procura...
Então tudo fica misturado e confuso!
É um pouco estranho, continua sendo pouco o tempo que te conheço, o quanto te conheço... Teu costume, teus jeitos... Eu não sei como, mas quero te encontrar, quero pulsar mais, quero te abraçar e quem sabe um dia te dar um beijo na bochecha... Colocar o que bate perto e o sonoro TUM TUM, TUM TUM, ficar mais acelerado...
É do avesso que eu consigo escrever estar carta... É com a verdade que tudo que está preso aqui fala... É um dos autores do meu pensamento, meio óbvio...
Eu quero ver você, sentir você, abraçá-la...
É objeto, objetivo... É coração... É pouco erudito.



Rafael Nicolay

maio 27, 2011

Cumes do pensamento

"Máscaras do coração."
Bonito é o que eu falo,
É o que penso,
É o que faço,
Mas não o meu senso.

Censores da dramaturgia,
Vida melódica,
Melancolia...

Parece como conto de fadas,
Meus mundos, minhas asas...
Que de anjo não tem nada,
Mas de belo, ficaste admirada.

É incógnito,
Esmolado o anonimato,
Como diamante duro,
Como pedra feito aço.

A mensagem,
Bom, esta é um turbilhão de idéias,
Destaca-se então,
Toda a minha prosopopéia!

"O inanimado,
Há de se animar,
Contos e fábulas,
O poeta utiliza para se inspirar."

Rafael Nicolay

Caminho do Sol.

Dura no ar,

Fogo a queimar,
Desaba pelo chão,
Meu querido balão.

É batida na palma,
Asa branca na calma,
Agitada noite de dançar,
Folia, "forró", a começar.

Rimas e ator,
Teatro e cantor,
Chuva e clamor,
Fogueira de amor.

E é cangaço,
É feito laço,
Esse lado que eu não conheço,
O mesmo que não esqueço...

Rimou e rimou,
Em esplendor de manobras,
Meu ser marcou,
A orquestra de cordas.

A ida da lavra,
O chapéu de cangaceiro,
A verdade calada,
Lampião, meu parceiro...

Bonita, fica a música,
Dançada pela sala,
Quando entra nossa musa,
Os aplausos, ninguém para.

"Eu apenas quis parar,
De tentar rimar ou escrever,
Mas consequência não há,
Para quem quiser ler."
Rafael Nicolay 

maio 26, 2011

Ligações.

"Sou teu gesto lindo, sou teus pés, sou quem olha você dormindo..." ♫
Deixou a vida,
Ela foi levada,
Como uma ave perdida,
Ficou admirada!

Com os votos do amanhã,
As paixões momentâneas,
Os laços terçãs,
As visões panorâmicas!

Meu coração,
Bateu de novo,
Em nova emoção,
Clamou ao povo.

Um voto de amor,
Solitude e esplendor,
Onde fica este lugar?
Como mover-me-ei até lá?

E uma poesia mediana,
Como todo o cotidiano,
Uma ligação à paisana,
De uma pessoa que não sei como a amo.

"É diferente,
O "nós", sós,
Não estamos, certamente."

Rafael Nicolay

maio 22, 2011

Ilusionista!

Sejamos Dom, o dom.
Apaixonado é,
O que toca em meu som,
Aos batuques da emoção,
Versátil coração.

Bomba a explodir,
Em meu interior solitário,
Meu consciente apaixonado,
Pelo que vir.

Para outros olhos,
Viram-se os corpos,
Ao bailar da noite,
Vividos e inóspitos.

Que não decides,
Por onde começar...
Minha casa, meu luar.
Quando partistes?

Meu rumo definido,
Para tudo que é infinito,
Poesia grifada,
Aos cavaleiros desta estrada.

Bradar para suas armas,
Sacam-se as espadas.
Enfrentam dragões,
Moinhos e tufões.

Que perduram em postura,
Amanhecem em conduta,
Simplista enfoque,
Cavaleiro Dom Quixote.
"Que seja mágico,
Enquanto durar."
Rafael Nicolay

Práxis

"Religião sem a práxis é hipocrisia."
Acomodado em constância,
Para com o incomodado ao redor,
Em uma busca solitária,
Não quem busque ao melhor.

O exterior em apuros,
Ao protetor os aplausos,
Alienaram-se os inseguros,
Com o dito causo.

Estático adormece,
Estagnado entra em prece...
Ao que parece ser,
A busca pelo próprio Ser.

Que parece sem fim,
Adentrando nos confins...
Da própria alma,
Daquilo que o salva.

Errante pensador,
Omitindo em seu interior,
A propícia dor,
Do mundo exterior.

Em repetidas palavras,
Escritas e praticadas,
Ação conta mais,
Para quem a faz!

"Um pequeno esboço,
De tudo que ouço,
Perplexidade ao saber,
Do quanto preciso conhecer."
Não escolhemos, as vezes, o local que estamos e quem nos dirá o por quê?

Rafael Nicolay

maio 21, 2011

Eu queria.

Eu queria poder compartilhar momentos!
Sabem? Estes que aparecem pela mente, desenvolvem-se na gente e por ali permanecem sem pensar...
O bom do chocolate quente, a música ambiente, a lua para observar...
É tudo poesia, é tudo rima do dia-a-dia, nem eu sei o quanto vai durar.
Mas um dia estarei, feliz por ter tentado, alcançar os meus sonhos, estes que no peito vão se eternizar.
E mesmo que tudo um dia, caia em agonia, lástimas do passado, a saudade do agrado..
Eu tentarei, aos poucos que me levanto, ficar sem o pranto, de tudo o que já foi.
E andarei, em sentido a porta, omitindo a nota, que meu coração quer gritar...


Rafael Nicolay

Ausência.

Ausência, que a noite traz...
Solitário,
As artimanhas da vida,
As peripécias do dia...
Em uma grande ilusão.

Desconhecido,
O incógnito sentido,
De todo o já dito,
O sentido é vão.

Perambulado,
Todos os caminhos da cidade,
Ruelas e frades,
Avistados distantes, põem-se a orar...

Em um mundo,
Onde tudo é esquecido,
O delírio é finito,
Até quando aguentar.

E um samba,
Passou pela mente,
Sambando com a gente,
Solitário poeta, está.

"Eu imaginei,
Tentei criar,
Com um samba,
O solitário ser que procura amar."
Rafael Nicolay

maio 17, 2011

Internos conflitos.



Devaneios cotidianos,
Suplícios por engano,
Desespero ao emergir,
Problemas sem esperanças... Por aqui.

E assemelha-se a uma lambada,
Que dá de leve, vida chocada,
Com as pertinentes incógnitas,
Contra os valores e a lógica.

Ao escuro senta-se,
Afasta-te,
Obedece e ordena...
Levanta-te!

Em palavras simplistas,
Recíproca não há,
Ao exterior individualista,
Permanece o Ser e o Estar...

Mas este pobre Ser,
Não aprendera,
Que o sentido de viver,
Não é como se queira.

Para rimas humildes,
Ao pranto permanece,
Coração preenchido,
Espírito que o aquece.

E ao perambular percebe-se,
Que não estás sozinho,
Ele que te aquece,
Sempre estará contigo.

"O essencial é invisível aos olhos."
(O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint Exupéry)

Rafael Nicolay

maio 16, 2011

Madrugadas

"As cores se derramam pelo chão..."
Em singelas melodias,
Ponho-me a pensar...
Seria paixão, folia?
Ou o amor a chegar?

Que a poesia prevaleça,
Onde o corpo não pode estar...
Que o amor cresça,
Neste coração cansado de chorar!

E quando a música acabar,
Dançaremos ao vento...
Como pétalas a voar,
Delírios em pensamentos!

E complicada passa a ser,
Poesia ministrada por um ser...
Mais que belo tom,
Mais singelo som.

O simplista vocábulo,
Artista pintado,
Palhaço, "conchavo",
Escritor de soslaio...

Em todo o real imaginário!
"As poesias da madrugada são,
De alguma forma,
Mais precisas quando destinadas a você!"
RT.
Rafael Nicolay

maio 15, 2011

Verdade recíproca

Puras melodias,
Achados ao meio dia,
Simplistas e tardias,
Canções de ninar.

Atingem o clímax,
Vertigem nas alturas,
Renova-se a sintaxe,
Em novas aventuras.

O cume espera,
Poeta a escalar,
Poesia mais sincera,
Pétalas ao bailar.

É perceptível o surreal,
Atende-me o natural,
O espírito que me cerca,
A natureza e o poeta.

E estagnado em pensar,
Deparo-me com a realidade,
Sonhos para contar,
Com pura felicidade.

"E não é apenas o subir e descer de uma montanha,
Mas a energia que depositamos e recebemos por lá."

Rafael Nicolay

maio 13, 2011

E agora?

Ê pinta aquela vontade de encontro,
Que distante venho propondo...
Com um sorriso maroto,
Um gesto de esboço...

Em cortesia,
Harmonia com passos teus,
Sou poeta, sou sincero,
Acabaste de conhecer quem admira esse ser... Seu.

É por rimas sem sentido,
Que permaneço ainda aqui,
Esperando o momento,
De te fazer dormir.

Sobre o bivaque,
Ganho o destaque,
Citando o que conheço,
Dançando durante o beijo...

Acompanhando esse ritmo,
Que meu coração pede ao batucar...
Simples e legítimo,
Vontade de te abraçar...

E o poeta transforma,
Toda poesia em história,
Que imagino ao te ver...
Que imagino quando te conhecer...

Que jure o sempre,
Perdure nosso para sempre...
Apenas ao lado teu,
Dezenas de sonhos meus.


E o poeta gera destaque,
A incógnita em sua memória,
A espera do bivaque!

Rafael Nicolay

Sinceridades...

É, é meio estranho...
É um pensamento que não sai da cabeça,
Um medo que fica, pra tudo que aconteça.
É minha ponte, é meu coração solitário...

Meu relicário, minha poesia,
Seminário de alegrias...
Horas e horas a pensar,
De certa forma a falar...

Da minha mente não sai,
Nada que eu faça me distrai...
E eu quero saber...
É sincero?

E eu quero saber,
Quando eu me jogar...
Você vai nadar comigo?
Vai remar comigo?

Não vamos desistir,
Para o que ainda não passou,
Nossa história ainda no início,
Metade e fim nem se sonhou...

E esse frio gélido,
Pálido me deixa,
Pensativo e estagnado,
Mais um poema recitado.



"Remar,
Re-amar,
Amar".
(Caio Fernando de Abreu)

Rafael Nicolay

maio 11, 2011

Meu paradoxo.

É, é carência,
Repentina ausência que se faz,
Dentro deste peito caído,
Neste coração partido.

Passa pelo tempo,
Relento de sonhar,
Ideal a imaginar,
Um amor mais puro...

Soluto,
Sou solvente,
Reagente da incógnita,
Presente na memória...

O amor...
Solidão e alegria,
Paradoxo das folias,
Deste pobre coração.

E é com tardia agonia,
Que eu procuro encontrar,
Em um desses amores desconhecidos,
Minha felicidade, paradoxo de amar.

Um amor desconhecido,
Um caminho árduo,
Um sonhador desprovido,
Com mais um poema bastardo.

Rafael Nicolay

maio 10, 2011

Curtas mensagens...

É, não me esqueço de você...
Como pôde?
Pode crer...

Poesia infalível,
Destinatário invisível...
Acomodado em uma cadeira,
Permaneço com essa viseira...

Penetrado em tuas fotos,
Imaginando com outros olhos,
O contato de um abraço,
Aos passos de um bailado...

É, passa até ser difícil,
Incrível ao mesmo tempo...
Intimidade que se cria,
Em pequenos momentos!

E por falar em momentos...
Me lembrei deste aqui,
Desta mensagem que te envio...
Procurando te fazer sorrir.

Aos momentos de nossas mensagens,
Recíprocas em realidade...
Para "Thalita Cajueiro"

Rafael Nicolay

Poesia simples!

Bem simples,
Do tamanho que procuro,
Da forma que desejo,
Na conduta de todo o mundo.

Sem rimas,
É a poesia que prevalece,
De alguma forma se esquece,
O seu "quem" quis criar.

Pequenino,
Em forma composta,
Feita toda prosa,
Mas esqueceu-se de rimar...

O sentido,
Bom, este fica perdido,
Em contos de menino,
Em poesia que acabo de criar.

Por que eu escrevo?
Não sei...
Penso que de alguma forma prevaleço,
Nas histórias que inventei!

Rafael Nicolay

maio 06, 2011

Minhas surpresas!

Em um dia conquistei,
Com uma caixinha de surpresa,
Poesias recitei,
Admirado com tanta beleza.

Poeta singelo,
Demonstro assim as rimas que sou,
Em um céu coberto,
Aprecio estrelas desse vertiginoso amor.

E aos poucos me pergunto,
O que será que encantei?
Menina do mundo,
Como foi que te achei?

Em apenas uma hora,
Consigo te imaginar,
Juntando nossos braços,
Nova hora de bailar.

E ao céu de estrelas,
Continuo em paixão,
Nossas trocas verdadeiras,
Palavras do coração.

Com poucos minutos,
Eu começo a recitar,
Perambulando entre mundos,
Poesias  criar!
E você não sabe como,
Muito menos o porquê,
Tentando explicar os sorrisos,
Aos simples conversar com você.

Rafael Nicolay

maio 03, 2011

Aos amores desconhecidos!

Nos teus olhares me perco em devaneios
Sonhando um dia estar
Ao teu lado poder compartilhar
Meus sonhos e meus medos

Desejo teus braços envoltos nos meus
E o pulsar dos nossos corações no mesmo ritmo
Quero viver meus momentos contigo
E olhar todos os dias aos belos olhos teus

Exalar toda minha temperatura,
Presenciar toda a sua ternura,
Que expiro para poder viver,
Mas inspiro ao meu escrever...

E ao querer contemplar teus passos,
É onde me perco e me acho,
É quando desconheço o que faço,
É como idealizo nossos "amassos".

Em palavras sinceras,
Repito meu dizer,
Em agonia singela,
O medo do desconhecer.

Assim são redigidos,
Os textos na madrugada,
Para amores desconhecidos,
Solitude em copo d'água.

Aos amores desconhecidos,
Por pensar em uma vida ao seu lado,
Planejar devaneios mestiços,
Aos nossos encontros por toda a madrugada.

Rafael Nicolay & Thalita Souza


maio 02, 2011

Orvalho

O orvalho do amanhecer,
Desabrocha, desaba em uma pétala de flor,
Sorrio ao te ver...
O sol nasce, o dia começa,
Sonhei um lindo dia,
Acordei com uma bela mulher,
Uma vida transformada...
Quem sabe como é melhor.

Bem antiga!

Rafael Nicolay

Sob estrelas

Em meu canto recito,
Melodias ao luar,
Ao vento deixo escrito,
Minha vontade de te encontrar.

Pergunto em pouco tempo,
Como tudo pode ser,
Instigaste aqui dentro,
Poesias ao amanhecer...

Que por delicadeza,
Permanece em meu pensamento,
E por simples pureza,
Continuas ao relento...

Que ao luar merece um estoque,
Ao sorrir merece destaque,
Por um olhar em algo que foque,
Em noites perdurar nosso bivaque.

E com chocolate começar,
Em danças leves a praticar,
Os brindes de nossa serenata,
Em notas de pura fermata.

Em doces continuo,
Ao tom meloso desafinar,
E ao mostrar o que procuro,
Demonstro minhas cifras do que é amar!

para aquelas noites em que você não sabe o que dizer,
mas pode pensar em como seria amar.

Rafael Nicolay 

maio 01, 2011

Minha "praste", meu contraste!

É como idealizar,
O que mais se espera,
Valores e princípios,
Em uma linda pérola.

Que ganhou minha atenção,
Deteve meu coração,
Fez-me imaginar,
Como ao seu lado,
Um dia passear.

Por campos imagino,
O vento a dançar,
Ao luar te recito,
Poesias para casar.

E de longe admirando,
Com uma forma mais secreta,
E aos poucos vou chegando,
Perto desta pérola, mais bela.

Que quero cativar,
Procuro encantar,
Por simplicidade do meu ser,
Um novo cúmplice a parecer.

E como gostaste,
De um verso que citei,
Perdura como de “praste”,
A poesia que criei!

Assim permaneço em silêncio secreto,
Ao espanto ao ver como tudo é mais belo,
Pequena pérola, ao poeta conquistou,
Detentora de atenções,
Foi assim que se mostrou!


para uma admiradora não mais secreta!

Rafael Nicolay

Pôr mais...

Por um dia,
Eu sabia o que queria ser,
Não era tardia,
Essa vontade de viver.

Por novos momentos pensar,
Novos dias perambular,
Entre os palcos da existência,
Procurando esta minha essência.

E quando eu parei de andar,
Percebi o quanto queria continuar,
A pensar nesse amor,
A lembrar dessa dor...

Mais de um ano permaneceu,
As lágrimas que o meu rosto mostrou,
Por quanto tempo mais prevaleceu,
Qual dos meus valores perdurou?

E em apenas um dia,
Eu sabia o que queria ser,
Mas em metade tardia,
Meu ser lembrou-se de você...

E novamente transformou,
O que eu assimilava,
Com o que eu cantara...

Descobri por sincera franquia,
Poesia e melodia,
Que eu não sei na verdade quem sou...

Todos os dias paramos para pensar,
Há momentos em que não sabemos o que dizer,
Quem um dia poderá indagar,
O que o meu peito quer escrever?

Rafael Nicolay