dezembro 19, 2010

In between

Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be genuine
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between
Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be someone else
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between
Between my pride and my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none
Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to regain your trust
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between
Between my pride and my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none
The only thing that's worse than one is none
And I cannot explain to you
In anything I say or do or plan
Fear is not afraid of you
But guilt's a language you can understand
I cannot explain to you in anything I say or do
I hope the actions speak the words they can
For my pride and my promise
For my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none
For my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you get lost before they come
The only thing that's worse than one is none
The only thing that's worse than one is none
The only thing that's worse than one is none

dezembro 05, 2010

Tu, minhas memórias.

Boa noite, acho que foi a melhor maneira de iniciar este post que quer tanto dizer, mas sem palavras para expressar, aliás, hoje fora o sentir que tomou conta dos momentos.
Sim, hoje fora um ótimo dia, ótimos amigos, uma ótima diversão. Filmes, sorvetes, pipocas e muita coca-cola, mas claro que isso tudo fica guardado em uma das boas partes, que podemos numerar depois da dádiva de acordar.
Mesmo com muita diversão e animação há o momento da responsabilidade, esta um pouco em atraso, mas com passos rápidos fora atingida e possui uma lacônica história de um jovem poeta que quer descobrir tanto, mas devido a sua ansiedade costuma se perder e se encontrar, sim, um jovem que para o intelecto dele, acredita-se interessante, mas era perceptível que faltava algo, algo maior.
Então, uma simples história, sem mais delongas!
Era um dia de sol e chuva, sem casamentos, mas com bons programas e boas determinações. O jovem saíra arrumado de sua moradia, sua bela e simples casa, mesmo com tanta chuva, resolveu caminhar e pensar sobre suas buscas, seus valores, seus princípios e nessa caminhada ele não estava sozinho, era detentor naquele momento de amigos ao seu lado, bons amigos e nobres que o queriam bem e queriam que os seguintes momentos continuassem melhores. O jovem andando rápido na chuva, conversando sobre tudo, sua vida, se depara em algum momento com um ônibus, uma janela, uma pessoa e um lugar vazio. Pessoa esta que está dentro do coração deste jovem, mas não mais com a intensidade de dias atrás e mesmo com esse ponto final o jovem ainda sentiu-se mal, angustiado e pensou mais sobre o que lhe faltava, pensou com seriedade que resolveu tomar uma atitude diferente e de anos esquecida: ir a uma casa humilde, com boas pessoas, com boas intenções e mensagens, bons sentimentos. Essa era a casa de um Senhor.
Ele então com seu amigo adentrou a casa, cumprimentou os presentes e escolheu um lugar ao lado de seu amigo para sentar, ouvir, sentir e pensar mais. A primeiro momento o jovem estava com um preconceito já formado, formulado e rotulado em páginas de sua memória, generalizado. Sim, mas as palavras que escutou, por ele ter prestado atenção, entraram direto em seu coração e estas o fizeram sentir-se bem, em paz.
Após o término das palavras o jovem resolveu ir a outra casa humilde, do mesmo Senhor, com seu preconceito já deixado de lado, seu coração mais aberto e suas melhores intenções em mente, decentes.
Chegando nesta segunda casa, o jovem que já sentia-se melhor, em paz, percebeu que havia muito mais ali, não eram as pessoas, era algo a mais, algo que por dentro do seu corpo por poucas palavras, atingiu suas glândulas lacrimais, pôs-se a chorar.
Então, novas palavras foram descritas o jovem prestou novamente atenção, ouviu, pensou, encontrou por fim o que lhe faltava, sua grande lacuna, dentro do seu peito que não eram de paixões, mas falta de um amor incondicional, puro, sincero.

- "Quem quer escolher entrar pela porta estreita?"

Claro que essa pergunta não era referente a espremer-se para passar por uma simples porta, a porta poderia ser simples, mas o seu outro lado é pleno. É onde encontramos o Senhor destas casas, que por seu amor, humildade e entre outros votos bons, nos marca em nossos corações, eliminando nossas faltas e não substituindo nossos vícios por outros, não. É algo a mais, algo bem maior!

E a resposta deste jovem não fora em palavras, mas sim no meio da 'multidão' de desconhecidos, estender um de seus braços com seus olhos fechados para esconder, envergonhado ainda, suas lágrimas e mostrar que quer tentar, quer passar por esta porta, quer se esforçar para isso, não é questão de vencer ou perder, mas o desejo de encontrar esse Senhor do outro lado e dar valor em todos os momentos quando falar ou pensar, "Meu Deus.".

dezembro 04, 2010

Insanidade.

Vontades, de começar pelo sono, deixar o sonho de lado, pensar em tragédias, ignorar o passado. Fútil, desnecessário, sim, realmente, são os desabafos de um alguém que 'acredita ser' um 'poeta'. Evidências, lacônicos fatos.

Aos meus amigos, bons agradecimentos por palavras que serviram de complemento para acarretar toda esta história, em quadrinhos, holywoodiana, impressa em papéis molhados pela lágrima da dor.

Hoje a noite, a primeira delas, simplesmente caiu, não do peito, não dos olhos, da pura parte, alma.

Meu voto, não o claudico fato prometido, adeus, teu Deus.

Viva tua boémia! Teu mundo, que passe bem longe do meu.

novembro 30, 2010

Transparências.

            E que eu observei nos olhos daquela mulher, fora mesmo enxergar e não ver, sua tristeza, seu medo, sua humildade. Seus sentimentos e ressentimentos da vida, do mundo, próprios. Era bem estranha a forma, feminina, que me encarou, lançando seu olhar de piedade, misericórdia, mas talvez fosse fuga, ou o próprio medo. Amarrada aos livros utilizando os braços como cordas, duas bolsas em seu ombro esquerdo, uma sacola que tampava seu ombro direito e sucessivamente sua lateral direita, era diferente.
            Quando se percebe a tristeza dos outros, a sua dor se pode aprender a gentileza, verdadeira humildade, atos de respeito.
            Transparente tudo isso, não?

(Rafael Nicolay)

novembro 29, 2010

Estranho, não?


            Eu fico aqui, sentado nessas escadas de mármore, imaginando, olhando esse céu, tão lindo e ao mesmo tempo eu olho para o chão e vejo manchas mais escuras, não com coloração, manchas de água e é então quando eu percebo o grande detalhe, de meu rosto, de meu ser, essas manchas, são as lágrimas lavadeiras da alma que me pertence, dos rostos que me cercam e me observam indagando o “Choras, mas por quê?”.
            E assim eu acordo, pensando sobre minha sorte do dia, sobre o que escrever e parar de nostalgia, quando leio a frase “Amizade é sem dúvida o melhor bálsamo para as dores do amor partido.” - Jane Austen. Penso que isso é verdade e observo agora os meus queridos amigos...
            Sim, sou esquisito.

(Rafael Nicolay)

novembro 16, 2010

Mais, minha paz.


Eu quero mais,
Não quero te repreender,
Quero te ver comigo.

Eu vou sorrir,
Vou te fazer rir,
Com cócegas no umbigo.

Eu quero a paz,
Que reina em nós,
A flor da pele.

Eu quero mais,
Quero sentir teu ar,
Em meu colar.

Eu não sou,
Muito menos de ninguém,
Eu sou um andarilho.

Vou cantar,
Eu vou caminhar,
Vou te sentir comigo.

O teu encosto,
Sentindo esbarrar,
Teu braço em meu peito doído.

Eu vou parar,
Até de rimar,
Vou fechar o bico.

Eu vou dormir,
Não vou te ver aqui,
Vou sonhar contigo.

(Rafael Nicolay)

novembro 13, 2010

Desabafos dos contos preservados.


Minha melhor metade,
Quase se perdeu,
Tentando achar a chave,
Do mundo teu.

Encontrar teus tesouros,
Saber como é teu ouro,
Decifrar teus segredos,
Guardados por chaves e pesos.

Por que é assim?
O que têm que ser?
Como dizer?
Como encontrar você?

Diga então que o meu mundo,
Já não faz parte do teu.
Saiba a minha verdade,
Com o coração que me prometeu.

Já não sei,
Não quero entender,
O que passei,
Jamais vou esquecer.

Dentro de mim,
Mora teu mundo,
Dentro de ti,
Não passo do teu muro.

Então, assim,
Não desfaço o que faço,
Então, pra mim,
Nossa despedida é abraço.

Por que é assim?
O que têm que ser?
Como dizer?
Como encontrar você?

Agora meus passos são,
Definidos pelo meu coração,
A saudade que bate no peito,
E desejo com gosto de rejeito.

Entendo os teus dias,
Completo minha poesia,
Nostalgia de nossas alegrias,
Guardo em minha caixa mais bem colorida.

Peço ao céu,
Teu envoltório de nuvens de mel,
Que te cubram em forma de véu,
E te escrevam em meu papel.

Papel que embrulho,
Em tsuru faz barulho,
Em rimas esbeltas,
Esqueço como eram belas.

(Rafael Nicolay)

novembro 11, 2010

Aquela tardia e nostálgica manhã.

A nostálgica manhã de todos os dias, quando acordo, quando coloco meu pé direito em toque, mas que chão gelado. Passo por pisos em passos pisados em chinelos trocados até um obstáculo, aliás, dois, uma porta e dois olhos fechados.
Surge quem sabe um terceiro, é pelo sonho, pela vontade, pela saudade, vocês! Sim, aquelas manhãs com os melhores cafés, as melhores risadas e piadas não tão melhores, mas o que importava eram os sorrisos, os abraços e a forma de discutir, imitar, cantar e até de subir, sim, escadas novamente. Um tempo onde as responsabilidades tinham apenas o quê? Dois meses de vida? Para uns até mais que isso, mas que agora mostra como tudo muda e a nostálgica parte pulsa em meu coração. Tempos de tristeza faziam parte do meu Eu, vontade de chorar e agonia no peito, de querer sentir o que já foi sentido um tempo atrás, um ano para ser exato.
E depois eu recomponho meu corpo, endireito meus ombros, olho para cima e digo 'agradecido meu Deus', pois pessoas passam por nossas vidas todos os dias em todas as avenidas, em todos os quartos que escolhemos abrir portas, porém, algumas ficam e esse ficar não precisamente é por tempo, mas por intensidade, desenvolvimento de maturidade, sempre um aprendizado e conselhos dados.
Ah, sinto saudades, muitas, mas não deixo que isso impeça o que eu quero agora, tomar café lá fora, debaixo das cobertas, observando o céu, o amarelo em forma de véu que o sol propõe a lançar para todo o dia, com a melhor esperança de que um café não será mais sozinho, sem vizinhos, mas com amigos, verdadeiros até o umbigo. Sim, vocês.
E uma homenagem aqui não presenteio, não sei escrever, mas digo a vocês, meu coração feliz bate, feliz meus passos são em novas direções e com a certeza de que nos encontraremos no dia-a-dia acabando com esse problema de nostalgia, com cafés menos amargos e solitários e com risadas para todos os lados.
São novos passos, caminhos e escolhas, mas há a lembrança guardada em cada um de nós e mesmo que , para nos reencontrar, o tempo se faça presente com sua distância, a certeza é de que estamos marcados, uns e outros, não sei do para sempre, mais sei da gente.
"E aêee gênte!"


(Rafael Nicolay)

novembro 09, 2010

Eu, hoje, feliz, aqui, ali, amor.

Feliz hoje estou.
Mais maturidade que o ontem me deixou e uma nova perspectiva de seguir em frente, radiante, confiante, desenvolvendo os valores da humildade, a palavra-chave que habita meu coração. E sim, sobre o meu sonho de ontem, sonhara contigo, em papel cor de visgo, em síntese com o que preciso.
Feliz hoje o dia vai ser.
Com novos assuntos, com desafios matutos, respostas não tão simples e o meu Eu vagando por ai, não mais perdido, este tem uma direção, meu mundo está nas minhas mãos e eu roubo a poesia dos outros, fazendo dos meus versos um plágio, mas com o sentido que quero jamais esquecido.
Cansei de falar, cansei até de escrever, deixar ecoar palavras em minha mente que podem ou não fazer-me sofrer. Então hoje é um novo dia, novas alegrias, é o novo e claro, é o sozinho e o contigo, é meu sonho do passado, é meu futuro planejado ou melhor, é minha espontâneidade deixada, com idade marcada, aos meus dezoito anos, sim, eu amo, não, não me arrependo, pois momentos chegam e momentos nascem, mas não são apenas de momentos que vivemos, não são apenas os momentos que imaginamos que queremos. Aspiramos pelo agora, pelo espontâneo lá fora, por mim, por ti, não mais aqui, mas ali, bem perto do 'ser'.
Caso a vida fosse um quarto, com quais pessoas escolheria estar? Como resolveria falar? O que deixaria a pensar? Sim, quero acreditar nisto também e quem eu escolho, não é apenas quem me faz bem, mas quem me faz melhor, mas e se aparecer o pior? Bom, temos chaves, cordas, nós. Para portas, braços e desatadores jamais sós.

"Minha senhora diz:

Bons ventos para nós
Para assim sempre
Soprar sobre nós..." (OTM)

" - A vida é realmente engraçada, devemos ter a consciência de que tudo pode ou não nos levar ao nada, basta apenas você deixar, o que eu não faço, o que eu não guardo, rancor. Meus dias preenchidos por amor e determinação, mas a preguiça entra em ação, então eu tento de um jeito diferente, mostrar para essa gente com o que se preocupar, eu não sou dono de verdades, mas um dia, alguma verdade, ei de falar... Para as pessoas importantes da minha vida, amigos, amigas, amores, não mais frutas, eu amo vocês!"

(Rafael Nicolay)

novembro 08, 2010

Sina, feliz, alegre, chorada, nossa.

        O que eu realmente gostaria de escutar neste momento? O que provavelmente tiraria essa angústia do meu peito? Não é porque eu não fui o bastante, mas porque minha fase é divergente em caminhos, em escolhas, em carências. É entendido que nada é igual, que o indivíduo é feito por si e apenas por si pode resolver e desvendar os mistérios desta vida. Não é filosofar a questão que se apresenta, mas tentar animar por dentro um coração, que não foi partido, não foi. Mas está sentido, mesmo sem querer sentir.
         Não é tristeza, é uma próxima alegria, em saber que tudo está bem, que tudo é de bem, mas os limites que deveriam antes colocados ante impulsos, criam agora os próximos passos em espaços propícios a mais bela nostalgia.
         Não é drama, não é o fim, mas apenas uma poesia redigida por alguém assim, que procura esconder uma pequena vontade de chorar com o seu coração já confortado, é entendido, é recitado, não é omitido, apenas as linguagens não verbais que deixam de apresentar-se na imagem da partida, sorrisos como ditos de um tchau, não é um adeus, jamais será, mas agora, a transição continua, requer nova postura, requer novas forças, requer a felicidade de um encontro e mesmo com saudades, o entendimento de que tudo ficará bem.
         Perdoe meu espaço de sensibilidade, pois não consigo me conter caso não consiga escrever, pois necessito disto, não é parecer vítima, não sou. Sou feliz, pois você marcou aqui e marca o amanhã, estamos ainda de mãos dadas fazendo quem sabe as palavras cruzadas, apenas de uma forma diferente, uma maneira mais contente de sentir-se livre, sentir-se feliz, um amigo fiel, uma amiga feliz, em um palco rodeado em forma de rubis.
         E o que eu gostaria de escutar, foi dito em um abraço longo em um sorriso marcado em olhos maquiados por uma pessoa mais feliz, assim como eu agora, assim como eu sempre fui e vou procurar ser, e a forma de vida que essas imagens transmitem, não vão morrer, não, posso desaparecer, mas em algum canto eu estarei sempre vivo. Não é o que desejo, não é o que espero, mas acho que o que tenho feito e o que aconteceu e pela forma que foi. Sinceridade.

Entender-me é difícil, procurar-me mais ainda, um passo em direção ao novo, ao desconhecido, será esta a minha sina ou nossa?


(Rafael Nicolay)

novembro 07, 2010

Escrevo, escreverei, sim, eu sei!

Eu sei, eu sou, eu era, eu serei, mas o que? Não entendo, não quero entender, não quero conhecer, mas quero procurar, quero desvendar, quero então achar tua essência, tua bela forma incandescente de iluminar a todos, sim, teu amarelo em raios que ninguém vê, mas todo mundo sabe que está lá, o modo que o vento passa pelas folhas, a forma que os pássaros cantam para voar, para beijar no ar, para sorrir em dizer que tudo ali é para ser, é para acontecer e o destino, se eu acredito? Eu apenas escolho e por escolhas eu vejo como que meu dia passa a ficar, melhor, pior, regular e claro, novo dia.
Levanto, eu ando, eu caminho, meu caminho de rosas e espinhos, minha corrida, parada pela fadiga, fadiga que ao te ver, procura conhecer, procura entender, mesmo não querendo, como que tudo acontece, como que tudo é feito, como que é, como que, como que...
E parece até uma música, em ritmo novo, em arritmia nova, em poesia velha, em tua luz que transforma, sim, passantes, parados, cantados, encantados, paralisados, poucos, muitos, por ti. Tua multidão, tua escrita em forma do teu coração, teu Eu ali, meu Eu aqui, observando apenas, olhando entre a cena e esperando o clímax em que você dirá, tua parte mais decorada, tua forma mais endeusada, teus passos mais firmes, teu desprezo desviado, teu olhar encontrado, quem sabe com os meus, ou os teus, lição.

Com sentido, falta, com algo, memória, esta última ilusória, canção, requebra, não até o chão, mas em tua direção, entre braços e abraços, meta é feita, objetivo quase perto, o palco meu aliado, o piano meu ser trocado, com tuas notas, meus atos, envolver a ti, perto dos meus braços, dentro deles, fora, gira, pula, te levo ao ar, te encanto, canto em tua orelha, espero ser respondido, continua a valsa, continua a dança, continua a emoção, a pressão aumenta, não sei, não entendo, não quero conhecer, mas já vi tudo isso, um dia, hoje é o que outrora fora melhor.

(Rafael Nicolay)

Leitura dos dias, talvez uma poesia.

E então é hoje. O dia em que eu acordo e percebo que sou feliz, que a felicidade é um estado e que esse estado pode ser compartilhado. Então, mais um então, estamos todos sozinhos nesse mundo, podemos escolher a solidão ou não, mas o que eu vejo é que não precisamos de ninguém para sermos felizes, mas gostamos de alguém para compartilhar nossos momentos, estes transformados em nostalgia como um clown várias vezes dizia, 'oh saudade das nossas besteiras', que foram ontem, que serão amanhã, mas tudo no final é nostalgia.
Hoje eu sorrio, hoje eu canto, hoje eu te vejo, aqui, ali e não te prendo, não te espero, não te repreendo, apenas te olho e sorrio, e fico aqui, lembrando do ontem que se foi levando o tudo de bom que permanece em meu coração, este não mais ferido, este alegre por ter batido, aliás, bate mais, cada vez mais, pois eu não vou parar, não vou desistir, vou prosseguir, com esse jeito de palhaço, com esse melhor pedaço que eu te mostro e te encosto em um abraço, feito de risos, despedidos mais tardes por sorrisos e as lágrimas já não existem mais, tua falta não me satisfaz e então é por isso, o dia, o sol, parar em algum lugar e ficar, é disperdício.


Sou sorriso, quero brilhos, voar em círculos, transformar o dia dos passantes em meus melhores, atores, cantores, poetas, que eu sou, que eu quero ser, que eu corro para ler, nossa poesia, tua alegria, minha verdade e minha vontade, a pura liberdade e esta com você.


Deixa então, meu mundo aqui, meu clown sorrir, minha essência surgir, meu Eu correr, mas voltar, em te abraçar, te gostar cada vez mais e assim continuar em não me arrepender, dos atos que eu faço, dos momentos que crio, das poesias que recito, dos dias que sorrio, feliz.

(Rafael Nicolay)

"O melhor levantador de astral que existe, para mim, é o Eu, este que pode ser ajudado pela música, música que eu escolhi, música que me faz sorrir e ao OTM, meu eterno abraço, meu modo agradecido de sorrir e escrever, meu dia mais amarelo, por poder viver!"

novembro 01, 2010

Minha nada mole vida I...


       "Passa pela minha mente agora, alguns motivos para eu existir, claro que o primeiro é pelo meu desejo de viver, este que cerca meu inconsciente e me dá um pouco de trabalho as vezes. Excluo alguns motivos fúteis como ficar apenas escrevendo para um blog ou tentar imaginar o gosto do queijo de búfalo, o último devido a um amigo meu.
       Bom, como podem perceber, adoro escrever mesmo, o queijo de búfalo já não é mais importante, então venho falar do que penso da vida. Sim, o mundo está uma merda e todos usam Neve para tentar limpar, observaram o marketing?
       Eu me deparo hoje com uma situação, sinceramente, estranha. Pois não posso fazer nada e meu jeito de pensar não encontra locais para fixação e eu também fico bem nervoso com estas conversas, mas ao que interessa, o que penso da vida é a forma que eu vou poder ‘salvar’ quem precisa, claro que é com as minhas mãos.
       Estas não serão sujas por sangue sujo, apenas por sangue de quem precisa, não me entenda como um serial killer ou um justiceiro que pretende fazer justiça na base da porrada. Não, o que digo é que quero ser médico e de uma forma bem diferente, eu sou um palhaço com uma bagagem enorme de palavrões, dos quais não preciso recitá-los.
       O sonho começou aos sete anos, ou antes disso, apenas lembro que eu estava com uma vontade do caramba de usar um jaleco branco. Depois disso percebi que o jaleco não era tão legal assim, aliás, foda-se o jaleco, o que me interessou fora o que o ‘cara’ dentro do jaleco fazia, isso sim, digno de minha bagagem, foda.
       E com o tempo tenho aprendido com a vida, relacionamentos, amizades, nossa, já me dei muito mal nisso tudo, mas estou ai e os ‘verdadeiros’ amigos continuam do seu lado, até você fazer uma merda bem grande com eles.
       Nesse exato momento eu penso, ‘caralho, o que estou escrevendo? Vou postar isso mesmo no blog?’, sim, há pessoas que acham que blog é coisa de viado, então por isso o dos palavrões, nossa, me sinto muito macho agora, mas vamos continuar?
       Então a ‘listinha da vida’ continua com uma chave aberta, os sonhos, como a família legal, o emprego legal, o game boy legal e a forma legal de marcar a vida das pessoas. Construir sonhos, vende-los sem ganhar nada, compra-los de quem quer vender e assim continuar, coisa bonita, aliás, detesto o termo 'coisa'.
       Então as vezes, ‘porra, eu falo muito então’, eu vejo os problemas da ‘vida’ de pontos de vista diferentes e me pergunto, ‘eu sou tapado?’ e caso a resposta seja ‘sim’, tudo bem, mas caso ‘não’ daí complica. Complica de uma forma que eu realmente me sinto escroto e babaca, eu sou uma boa pessoa no final das contas e minhas palavras aqui, espero que entrem por um lado e saiam por outro, pois não quero mesmo críticas sobre isso.
      Minha vida, só minha, ainda tenho muito o que aprender, muito o que fazer a moda normal ou a moda caralho, enfim, acredito que existam muitos momentos ainda importantes, assim, despeço-me desse monte de 'merdas' que posso ter escrito, podem me odiar por agora, mas tá meio foda mesmo. E não, não me sinto macho por falar palavrões, acho que quem acha isso é um baita de um bicha.
Bom, me gusta.

       Ah, hoje não quero mais escrever, cansei."

Continua...
(Rafael Nicolay)

Yesterday.

"Hoje há poucas palavras,
Ontem havia um palavrão,
Era como meu coração pulsava,
Intensa, preocupação.

Rostos observados,
Maquiagem já borrada,
Olhos trocados,
Um andarilho que não pôde fazer nada.

E mesmo assim,
Um sorriso procurado,
Em lágrimas sem fim,
Nada é encontrado.

Perdoe minha intromissão,
Não é do meu feitio,
Observar um coração ferido,
Não tentando ações que não sejam em vão.
 
Meu limite não conheço,
Meu impulso não obedeço,
E minhas palavras não fazem efeitos,
Espero que meus atos não façam o mesmo.


E como me sinto,
Não minto, não omito,
E digo que procuro entender,
Permanecerei aqui, junto a você."


(Rafael Nicolay)

O bom conselho!?!

"Bom, é muita audácia eu vir escrever no blog dos outros, mas vocês seguidores  podem refletir melhor quando alguém possa já ter refletido primeiro e comentado. Desta vez, a reflexão em geral é sem nenhuma conclusão, apenas para acompanhar o raciocínio.
Então, começamos a ver o errado em nós, o que tanto incomoda? Imaturidade? Desapego? Falta de amores? Falta de dedicação? Falta de sonhos? O leitor e escritor deste blog as vezes entra no desabafo, um dos outros, mas e o seu desabafo próprio? Não será outra pessoa a fazer você mudar caso você não queira. A resposta é fácil para quem parou de procurar e resolveu enxergá-la.


Você é a resposta!


Sua vida, está, digamos que sem brilho? Preencha-a, dê suas cores a ela, possui infinitos momentos e sentimentos para criar uma aquarela.
Caso o seu problema seja o tempo, daqui a algum tempo será a solução. Você possui uma meta e o tempo têm de passar para você viver, aprender e chegar na mesma. Não adianta pedir para o tempo parar, pois ele é incansável e voa diante nossos olhos. Eu, uma menina aos meus 19 anos apenas pedi para o tempo parar, para eu poder consertar quem sabe algo ou planejar, mas ele queria me ensinar que a hora é agora, cada segundo podemos criar novos momentos, novos desafios e mudar o rumo de nossos destinos, o que devemos entender é que não importa como o mundo nos trata, roubando uma frase, mas ele não vai parar para que você se recupere.


Recomendo para tanto o escritor deste blog quanto para o leitor um texto de Drummond - Faxina na Alma.
E lembrem-se: 'Não importa onde você parou, em que momento de sua vida você cansou, recomeçar é dar uma nova chance a si.'".


(Thaís Fernandes Torres)

A pirate's life for me.

"Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We pillage, we plunder, we rifle, and loot
Drink up, me 'earties, yo ho
We kidnap and ravage and don't give a hoot
Drink up me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We extort, we pilfer, we filch, and sack
Drink up, me 'earties, yo ho
Maraud and embezzle, and even high-jack
Drink up, me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We kindle and char, inflame and ignite
Drink up, me 'earties, yo ho
We burn up the city, we're really a fright
Drink up, me 'earties, yo ho

We're rascals, scoundrels, villains, and knaves
Drink up, me 'earties, yo ho
We're devils and black sheep, really bad eggs
Drink up, me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me
We're beggars and blighters, ne'er-do-well cads
Drink up, me 'earties, yo ho
Aye, but we're loved by our mommies and dads
Drink up, me 'earties, yo ho

Yo ho, yo ho, a pirate's life for me!"


(Pirate's Song)

outubro 28, 2010

Nossos passos, bons abraços!

       "Começando a andar, simples passos em pouco espaço. Sinto a forma que meus pés tocam ao chão, formando um triângulo, formando um aconchegante e macio local para pisar. Foco minha atenção, em um céu, hoje cinza, mas que mostrou sua beleza e imensidão azul com uma claridade mais do que dourada. Eu ando distraído, perdido em pensamentos, perdido em sorrisos, que por forma, são teus. Estes que encantam meu inconsciente, meus sonhos e agora, minha forma de andar.
       Ando sorrindo, todos olham para minha pessoa, não entendem, não precisam entender, o que importa é o que levo comigo, dentro do meio do peito, pulsante, enviando para minha mente, meu eterno coração.
       O que percebo é sobre a forma como tudo acontece, a proximidade que aquece e abraços sem soltar. Eu digo, eu vivo e eu vejo o tudo que há de mais belo, seja por desejo, seja sem ser.
       Há em mim agora, uma parte tua, esta, designada pelo meu Eu, onde lá, estará sempre a tua imagem, naquele momento, naquele segundo, importante e sem fim. Mostrando o começo, meu esboço, meu caloroso corpo que procura permanecer aqui.
       O “nosso”, o que é? Há então a recordação mencionada, a imagem gravada, os momentos bons. Não há ruins, basta-nos mudar o ponto de vista, basta-nos perceber, o que penso agora? Sincero e puro. Satisfatório, em outras palavras, perfeito, por ti.
       Ao primeiro passo em algo perdido, uma perda significativa, marcada para sempre, não por lágrimas, mas pela calma e pela alegria. Assim é, o que penso, o que sinto e o que procuro. Em futuro, não é somente o que anda pela minha mente, em presente, faz-se uma pequena parte, mas a ti, meu coração, de alguma forma, bate."

(Rafael Nicolay)

Proximidade.

       "Em minhas memórias próximas, a obviedade dos dias que antecedem, entendo melhor a consciência do Eu. Este que preenche os espaços da vida, dentro do cérebro, por meio dos pensamentos, pensando em ‘Ser’.
       Não decifro este enigma, não por incapacidade, mas pelo não voto, fique como está, seja como és. Lindo.
       A entrega, ou não, a cautela, porém, uma recepção um pouco precipitada, mas o que valera a espontaneidade, esta última, sem precedentes imagináveis ou quem sabe um.
       Não entrar em contradições, mas afirmar o que é sentido, o frio, o calor, suspiro, ar. Ar com ah, rima, porém não é esta a intenção. Qual intenção? Má não é, mas curiosa.
       Percorrem as extremidades do corpo, aquecendo-as, em belas danças, autônomos movimentos, os olhos fechados, imaginando o melhor do que há, e o que há?
       Sorriso de lábios fechados, portas em quartos trancados, verdades em poucos gestos, ah, tranqüilizante.
       Sem mais o que dizer, basta respirar, então forçar, um abraço já entregue, por graça, por afeto, por algo a mais. Não é cena, nem obsceno o pensamento, o momento, o local. É único e digno de memória, minhas próximas, não só, alegrias."

23/10/2010.

(Rafael Nicolay)

outubro 22, 2010

Tuas frases e minhas lágrimas.

"Se um dia eu partir,
Não chores.
Porque falta não farei.
Serei um fardo a menos,
Em suas vidas.
Se um dia eu partir,
Cante, sorria viva e esqueça que eu existi.
Das perdas tudo se modifica, tudo se substitui,
Por isso, não chores.
Viva, quando eu partir."

(Luciene Nicolay)

outubro 21, 2010

Aos créditos finais... Verdade!?!

"A angustia faz-se presente. Sentimento estranho, ainda por perguntar. Não é o que foi dito, mas o que foi omitido, talvez a frieza estivesse presente, não, ela estava presente ou a pressão não deixou passos para a eloqüência. Sei do que penso, mas traduzir e omitir sem motivos sólidos para tal.
         Quando a pergunta por que se insere no script, o palco ilumina apenas as próximas palavras, palavras em que a platéia fica muda na espera de um clímax, o ato próximo e importante do final. Com lágrimas omissas e o espetáculo já cinza, sequência de lágrimas ao chão.
         Quem não está no palco não entende os fatos, estes sinceros até seu ponto final ou suas reticências pela verdade inegável de que apenas um motivo não poderia dar um fim. Fim acompanhado de lágrimas, estas não pelos olhos, mas pela alma ali parada, com a vontade do almoço, a roupa e o esboço de raiva, esta, manifestada com o que era escutado.
         Há então um novo diálogo e a resposta, os princípios. Sim, a grande barreira a ser desafiada pelo protagonista. A verdade dita sobre um tipo de objeto, não era mais tão verdade assim. O que se passava era a vontade do coração de algo mais, diferente e novo, este com o tempo obtido, porém, a necessidade de estar livre. Livre para poder olhar, falar, chorar, demonstrar por palavras que as mesmas citadas uma vez não eram falsas, as mesmas empregadas em momentos, estes, eternizados. A boa lembrança, o grande fato, seguir em frente. Não seria desculpa, não sei se é o pedido de perdão, mas a angustia de demonstrar o que realmente passa e o que foi omitido, para falar, tudo é lembrado como mágica e especialmente guardado em um peito pulsante, que agora já não sente mais a pressão."

(Rafael Nicolay)

outubro 20, 2010

Sinto...

Resolvi sair, não aguentava mais, dai, parei no meu caminho e fiquei olhando para o céu, este, já nublado pelo frio que a noite trazia. O sereno presente perto de meus braços demonstrando assim sua umidade dolorida, como uma possível lágrima tocada ao chão.

Dito isto, ao que fazia peso em minha coluna deixei cair, deixei solto o que não suportava mais por aquele momento. Sentado e parado, observando os ruídos do local com a natureza e seus gritos, por espaço, por beleza.
Mesmo sem sentido do que acontecia com meu corpo, estava desligado, o que importava ali era a mente, a loucura presente e como acabar com aquilo. Louco, sim cada dia que passa perco minha sanidade, cada segundo que respiro desvio meus passos para um Eu que não conheço. Dizem de minha essência perdida, dizem de meus destinos desviados, o que foi perdido que não me lembro, o como cheguei até aqui.


(Nicolay)

outubro 19, 2010

Escuro.

"A presença das lágrimas, estas mesclam-se com a chuva que rodeia todos em um lugar. A expressão séria na face de todos por um soldado perdido, uma mãe sentida, uma cadeira vazia e a cor funebre presente para todos que prestavam um pouco de sua pequena atenção. Esta desviada por anos sem a percepção do que realmente acontecera com um ser, em um mundo de ilusões e desastres devido ao seu mundo interior, o qual ninguém adentrou para secar suas lágrimas, onde poucos puderam presenciar o seu melhor, a realidade se apresentara melhor, poderia apresentar o fim ali, mas era o fim de sua dor, entendam o alívio demonstrado, com um sorriso entre os lábios fechados."

A scene of my mind.
(Rafael Nicolay)

"With blackbirds following me
I'm digging out my grave
They close in, swallowing me
The pain, it comes in waves
I'm getting back what I gave.".
(Linkin Park - Blackbirds)

outubro 15, 2010

Chafariz!?!

E lá do céu,
Alguém diz,
Crianças brincando,
Em volta do chafariz.

Roupas ensopadas,
Com botas riscadas de giz.
Trazendo encanto,
Para quem passar.

Mostrando no canto da boca,
Um sorriso sincero,
Uma melodia bela,
Pelo nosso chafariz.

Água espirra por cima,
Goteja aos lados,
E molha quem olha.

De perto a gente adora,
Olha pra fora,
O espelho de luz.

Chafariz,
Minha diretriz,
Rosa dos ventos,
Eterno aprendiz.

Digas o que espanta,
Mostra como se canta,
A felicidade,
Em claridade que nos traduz.

Água espirra por cima,
Goteja aos lados,
E molha quem olha.

De perto a gente adora,
Olha pra fora,
O espelho de luz.

Eterno chafariz!

(Chafariz – Rafael Nicolay)

outubro 13, 2010

Uma etapa.

"Os olhares brilhantes em direção ao palco, a cena produzida por anos de luta, há a perseverança na estória.
Por passos calmos devido ao seu nervosismo, ofegante com um frio na barriga, auxiliando a continuidade do espetáculo, não circense, mas da vida.
Trajado com um terno preto simples, uma gravata prata aconchegante no pescoço e um sorriso de satisfação no rosto.
Vestida acima do joelho realçando seu par de pernas bem torneadas e firmes, passos de autoconfiança chamavam a atenção do homem de gravata prata. Era seu par e por alguns minutos um casal belo e discreto respeitando os limites da amizade, irrelevante o porquê.
Os três anos de amadurecimento da consciência marcados por um tesouro, este estava descrito em papel, mas o seu valor era transmitido pela sabedoria.
Músicas eram emitidas por caixas pretas, estas completavam a noite e flashs eram distribuidos gratuitamente promovendo o show de luzes no ambiente.
Não era uma noite qualquer, uma noite onde o coração gritava de felicidade. Aplausos faziam parte do show e ao rapaz de gravata prata, bom, este dizia para uma senhora: '- Vencemos uma etapa de minha vida, minha mãe.'."

(Rafael Nicolay)

Agradeço a minha família e aos amigos por esta conquista: "Põe quanto és no mínimo que fazes.".

FORMATURA CEMB-MPB - 3º ANO DO ENSINO MÉDIO (SOLENIDADE).

(11/12/2009)