Não decifro este enigma, não por incapacidade, mas pelo não voto, fique como está, seja como és. Lindo.
A entrega, ou não, a cautela, porém, uma recepção um pouco precipitada, mas o que valera a espontaneidade, esta última, sem precedentes imagináveis ou quem sabe um.
Não entrar em contradições, mas afirmar o que é sentido, o frio, o calor, suspiro, ar. Ar com ah, rima, porém não é esta a intenção. Qual intenção? Má não é, mas curiosa.
Percorrem as extremidades do corpo, aquecendo-as, em belas danças, autônomos movimentos, os olhos fechados, imaginando o melhor do que há, e o que há?
Sorriso de lábios fechados, portas em quartos trancados, verdades em poucos gestos, ah, tranqüilizante.
Sem mais o que dizer, basta respirar, então forçar, um abraço já entregue, por graça, por afeto, por algo a mais. Não é cena, nem obsceno o pensamento, o momento, o local. É único e digno de memória, minhas próximas, não só, alegrias."
23/10/2010.
23/10/2010.
(Rafael Nicolay)
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