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Exclamo para o mundo que desejo viver e construir as muralhas de meus sonhos, realizá-los de uma forma inimaginável, até para a minha pessoa, salvar vidas com as próprias mãos.
Quando você sente a segurança do toque, do abraço e do sorriso, você passa a observar aquelas cenas em sua mente, não supervalorizando estas, mas observando cada detalhe que possa mostrar um segredo escondido. Encontrar as peças do quebra-cabeça e montá-lo de mãos dadas. Mãos que entendem o tempo de espera para a saudade tomar conta, mãos que quando juntas mostram em lábios próximos um sorriso sincero, mãos que seguram apertadas com a intenção de ficar mais, um minuto, um segundo que estenderá os flashs destas cenas. Os atos da vida, do romance, do amor, da amizade atuados em pouco tempo, refletidos por noites e adorados pela manhã e jamais enaltecidos por ninguém. Ninguém que escuta nas horas da madrugada o choro escondido, não por tristeza de perda, mas pela felicidade de encontro. Encontro que faz o grande palco da vida parecer maior, mais seguro, mais vivo e o grande desejo de tornar tudo o que fazes melhor, o desejo de crescer, o desejo de ajudar, amadurecer. As pessoas crescem, envelhecem e chegam a falecer, mas em todo este tempo elas vivem, amam, choram, cantam, dançam, atuam e conhecem a si e em conjunto.
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(Rafael Nicolay)
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