dezembro 05, 2010

Tu, minhas memórias.

Boa noite, acho que foi a melhor maneira de iniciar este post que quer tanto dizer, mas sem palavras para expressar, aliás, hoje fora o sentir que tomou conta dos momentos.
Sim, hoje fora um ótimo dia, ótimos amigos, uma ótima diversão. Filmes, sorvetes, pipocas e muita coca-cola, mas claro que isso tudo fica guardado em uma das boas partes, que podemos numerar depois da dádiva de acordar.
Mesmo com muita diversão e animação há o momento da responsabilidade, esta um pouco em atraso, mas com passos rápidos fora atingida e possui uma lacônica história de um jovem poeta que quer descobrir tanto, mas devido a sua ansiedade costuma se perder e se encontrar, sim, um jovem que para o intelecto dele, acredita-se interessante, mas era perceptível que faltava algo, algo maior.
Então, uma simples história, sem mais delongas!
Era um dia de sol e chuva, sem casamentos, mas com bons programas e boas determinações. O jovem saíra arrumado de sua moradia, sua bela e simples casa, mesmo com tanta chuva, resolveu caminhar e pensar sobre suas buscas, seus valores, seus princípios e nessa caminhada ele não estava sozinho, era detentor naquele momento de amigos ao seu lado, bons amigos e nobres que o queriam bem e queriam que os seguintes momentos continuassem melhores. O jovem andando rápido na chuva, conversando sobre tudo, sua vida, se depara em algum momento com um ônibus, uma janela, uma pessoa e um lugar vazio. Pessoa esta que está dentro do coração deste jovem, mas não mais com a intensidade de dias atrás e mesmo com esse ponto final o jovem ainda sentiu-se mal, angustiado e pensou mais sobre o que lhe faltava, pensou com seriedade que resolveu tomar uma atitude diferente e de anos esquecida: ir a uma casa humilde, com boas pessoas, com boas intenções e mensagens, bons sentimentos. Essa era a casa de um Senhor.
Ele então com seu amigo adentrou a casa, cumprimentou os presentes e escolheu um lugar ao lado de seu amigo para sentar, ouvir, sentir e pensar mais. A primeiro momento o jovem estava com um preconceito já formado, formulado e rotulado em páginas de sua memória, generalizado. Sim, mas as palavras que escutou, por ele ter prestado atenção, entraram direto em seu coração e estas o fizeram sentir-se bem, em paz.
Após o término das palavras o jovem resolveu ir a outra casa humilde, do mesmo Senhor, com seu preconceito já deixado de lado, seu coração mais aberto e suas melhores intenções em mente, decentes.
Chegando nesta segunda casa, o jovem que já sentia-se melhor, em paz, percebeu que havia muito mais ali, não eram as pessoas, era algo a mais, algo que por dentro do seu corpo por poucas palavras, atingiu suas glândulas lacrimais, pôs-se a chorar.
Então, novas palavras foram descritas o jovem prestou novamente atenção, ouviu, pensou, encontrou por fim o que lhe faltava, sua grande lacuna, dentro do seu peito que não eram de paixões, mas falta de um amor incondicional, puro, sincero.

- "Quem quer escolher entrar pela porta estreita?"

Claro que essa pergunta não era referente a espremer-se para passar por uma simples porta, a porta poderia ser simples, mas o seu outro lado é pleno. É onde encontramos o Senhor destas casas, que por seu amor, humildade e entre outros votos bons, nos marca em nossos corações, eliminando nossas faltas e não substituindo nossos vícios por outros, não. É algo a mais, algo bem maior!

E a resposta deste jovem não fora em palavras, mas sim no meio da 'multidão' de desconhecidos, estender um de seus braços com seus olhos fechados para esconder, envergonhado ainda, suas lágrimas e mostrar que quer tentar, quer passar por esta porta, quer se esforçar para isso, não é questão de vencer ou perder, mas o desejo de encontrar esse Senhor do outro lado e dar valor em todos os momentos quando falar ou pensar, "Meu Deus.".

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