maio 28, 2011

Palhaços

Eu sou mesmo um palhaço. É, daqueles de cara vermelha, com nariz branco, uma roupa toda estranha e um sorriso no rosto...
Um palhaço que não é triste, um palhaço ao avesso, movido por sentimentos e canções. Canções de ninar, canções de ciranda, da fogueira, do luar. Todas essas fazem parte do palhaço que pulsa e pula por ai. Tímido e brincalhão, nervoso e sem noção... Do quanto é e de como é tudo o que está a sua volta.
Fica até meio sem sentido o texto, você falar de palhaços assim, pois são tantas coisas, são tantas emoções...
E por falar em emoções, bom... Essas eu desconheço, pois elas me deixam mesmo, é do avesso. Me fazem gritar de loucura, sussurrar a verdade, olhar os cabelos e deixar as oportunidades... De lado.
É um texto todo prosa, em prosa que recito, poético talvez, bonito... Bonitinho.
E ele diz um pouco da minha essência, é... Esse palhaço do avesso, que até eu desconheço ainda, mas de uma coisa eu posso dizer, ele tem a certeza de não desistir do que busca, do que procura...
Então tudo fica misturado e confuso!
É um pouco estranho, continua sendo pouco o tempo que te conheço, o quanto te conheço... Teu costume, teus jeitos... Eu não sei como, mas quero te encontrar, quero pulsar mais, quero te abraçar e quem sabe um dia te dar um beijo na bochecha... Colocar o que bate perto e o sonoro TUM TUM, TUM TUM, ficar mais acelerado...
É do avesso que eu consigo escrever estar carta... É com a verdade que tudo que está preso aqui fala... É um dos autores do meu pensamento, meio óbvio...
Eu quero ver você, sentir você, abraçá-la...
É objeto, objetivo... É coração... É pouco erudito.



Rafael Nicolay

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