maio 27, 2011

Caminho do Sol.

Dura no ar,

Fogo a queimar,
Desaba pelo chão,
Meu querido balão.

É batida na palma,
Asa branca na calma,
Agitada noite de dançar,
Folia, "forró", a começar.

Rimas e ator,
Teatro e cantor,
Chuva e clamor,
Fogueira de amor.

E é cangaço,
É feito laço,
Esse lado que eu não conheço,
O mesmo que não esqueço...

Rimou e rimou,
Em esplendor de manobras,
Meu ser marcou,
A orquestra de cordas.

A ida da lavra,
O chapéu de cangaceiro,
A verdade calada,
Lampião, meu parceiro...

Bonita, fica a música,
Dançada pela sala,
Quando entra nossa musa,
Os aplausos, ninguém para.

"Eu apenas quis parar,
De tentar rimar ou escrever,
Mas consequência não há,
Para quem quiser ler."
Rafael Nicolay 

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