setembro 05, 2011

Aldogão doce.

Quisera eu acreditar,
E toda nuvem transformar,
Em um reflexo do chão,
À sombra de algodão.

E que por vezes me pega,
Desprevinido ao pensar,
Seria ele doce?
Ou seria a nuvem a sensação?

Técnica em desenhar,
E com o giz entonar,
Aos altos ventos,
Em um brado, relento.

O desenho de coração,
A tonalidade junto a estação,
O clima em bom tempo,
À calada de um momento.

Com sol em mim,
A lua em nós,
Criando asas, querubim,
Desafina ao perceber tua voz.

E ficava o balanço intacto,
O algodão molhado,
À margem, espelhado,
Sentimento, doce, impacto.

"Difícil mesmo é ser."

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