novembro 15, 2011

Outrora, melodia.

E ao ontem,
Retirado ao dia,
O hoje,
Tua nova melodia.

E o que sou,
Perambulas pela mente,
E para onde vou,
Inconstância consciente.

Sou mesmice de todas as manhãs,
Serenatas em noites aos divãs...
Sou palhaço, sou o picadeiro,
Sou boneco, raio, relampejo.

Estabaco de areia,
Caneta, lápis, tudo o que mais se anseia...
Ao recitar, ao escrever,
Ao meditar, ao renascer...

Sou repetição, espetáculo, avião,
Rima em guardanapo,
Verdades em panos de prato,
E por fim, em devaneios, cancioneiro, coração...

"Às rimas de prontidão...".

Rafael Nicolay

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