dezembro 30, 2011

Mais valor?

E quanto vale a vida?
Qual seria um propósito válido?
Digna de título ou mérito
Ou de um frescor enclausurado?

E quanto pesa a comida?
Que sai da Terra à panela,
Para nela retornar e sem tigela...
Em tratamento, deveras, para poder acordar.

Levante menino!
Veste a touca e coloca a roupa,
Deixa a voz rouca ecoar!
Entre postes e passarelas...

Pontes e aquarelas, mas agora?
Sim! E com o propósito de vitalizar!
A teoria à prática,
Quando a memória é fraca...

Em tese, pequeno gafanhoto,
Ainda tens o que fazer e descobrir,
O cobertor e o véu, presos!
E perceber que não é hora de dormir...

Ou sentir-se indefeso,
Pois nada acontece ao ato que permanece preso
Dentro da caixola.

Rafael Nicolay

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