março 22, 2012

Relíquias.

Era vez um poeta
Que não sabia como guardar...
Até porque não conhecia o que tinha
E muito menos onde poderia colocar.

Não mensurava tamanhos ou dimensões,
Não entendia de volumes ou medições,
Era apenas um poeta com uma falsa humildade,
E talvez mais um corpo em busca da verdade.

Mas fora por tanto buscar,
Que um dia encontrou,
Em um pequeno lugar,
Seu ouro! Não o largou.

Era uma verdade do poeta,
Que não sabia o que fazer,
Não sabia nem se era um atleta,
De palavras ou qualquer parecer...

Era um poeta,
Em busca de um lugar...
Procuraria até os confins da Terra,
Um local para armazenar...

"Suas relíquias tão queridas...".

Rafael Nicolay

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