outubro 20, 2012

Fugiu...

Fugiu e perdeu-se no tempo.
Tempo de procrastinações...
Eis o meu relento!

Perdi, dentre os dedos das mãos
A poesia, rara e precisa...
Preciosa e concisa!

Deixei escapar pela fadiga
As notas e claves do amor e da magia...
Deitei-me na areia.

Parei, como o poema
No tempo e espaço...
Estou amarrado
Sou meu próprio laço!

Enfim, ali ela está
Bela ao seu caminhar...
Ei poesia! Não me deixe só...
Por favor, retire-me este nó!

"De pura nostalgia..."

Rafael Nicolay

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