outubro 24, 2012

saudade_


Saudade
instante.
Verdade
constante!

Nostálgico
aquele dia,
Feliz
por companhia.

Intrínseco
à saudade
Tamanha
ousadia...

E
a dor
De uma grande
ferida.


De um passado que corrói.

Rafael Nicolay

outubro 20, 2012

Fugiu...

Fugiu e perdeu-se no tempo.
Tempo de procrastinações...
Eis o meu relento!

Perdi, dentre os dedos das mãos
A poesia, rara e precisa...
Preciosa e concisa!

Deixei escapar pela fadiga
As notas e claves do amor e da magia...
Deitei-me na areia.

Parei, como o poema
No tempo e espaço...
Estou amarrado
Sou meu próprio laço!

Enfim, ali ela está
Bela ao seu caminhar...
Ei poesia! Não me deixe só...
Por favor, retire-me este nó!

"De pura nostalgia..."

Rafael Nicolay

outubro 06, 2012

À perda.

Que Deus me ajude,
Em meio ao desespero anunciado.
À perda do anseio
Do beijo teu que, jaz, sem significado.

Perdoe, não obstante,
Tamanha ousadia!
Que por falar em amar
Torna-se um ato de plena covardia...

Talvez seja fúnebre tal despedida,
Ante ao meu desejo.
Considero, assim, a saída,
Para tamanho ensejo.

Entre a boca completa de areia
E os simples lábios ausentes de prazer...
Eis, agora, tamanha nostalgia
Para com o anseio de te querer...

"Jaz, aqui minha alegria."

Rafael Nicolay

outubro 02, 2012

Poema da felicidade.

Ah! Onde está, para onde foi?
A princesa que possui a chave...
A pessoa com tamanha vontade,
De conhecer o meu coração?

Oh, princesa...
Que em tamanha beleza
Expõe a tua precisão!
Adentra, sem medo, o reino do amor e da paixão.

Ah, mas que simpatia!
Esta, que meu coração exala
Que perdura em tamanha alegria,
E que parece nunca acabar...

Não são necessárias palavras complexas,
Muito menos uma lente convexa...
Quando o sentido de tudo permanece real...
É um poema simples... Mas com um amor descomunal!

"Por você."

Rafael Nicolay