janeiro 19, 2015

Sobre cravos e rosas.

Nas emendas dessa colcha,
Desenovelam-se, deveras, momentos
Fixos a tantos retalhos,
À tantos discernimentos.

E detenho-me a um,
O que seria a liberdade...
O retalho de uma flor,
Sem suas pétalas, talvez maldade?

Entre o bem e o mal,
Queiram-me por inteiro...
Quiçá, serei conciso...
Trêmulo e, ao menos, companheiro.

Para as palavras do peito,
Que resistem a supressão...
Demandam o seu pleito...
Querem falar sobre o coração.

Este, ser cansado,
Da fadiga dos ofícios
Envelhecidos são os seus ossos
E penoso é seu malefício.

"Quando os corações resolvem falar..."

Rafael Nicolay

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