julho 27, 2015

o marinheiro e a mansidão_

Em prol de águas mansas,
Após tantas tempestades,
Para com o marinheiro que me tornei,
E para o meu porto-seguro, que despedacei.

O quanto quero reparar
O meu Eu, disposto a caminhar
Por uma linha tênue entre a confiança...
E a desistência de tantas bonanças.

E, por fim, que seja proveitoso o velejar...
Acrescentando, inspirando a arte de ensinar
Sobre as cousas e mistérios da vida
Ante a todo mal que, agora, finda.

E cessa os lamentos de outro oceano
Donde o meu espírito percorre o sereno plano
E chega até as raízes do sentir
E, por fim, observa o imergir...

"De tantas mágoas e chateações...".

Rafael Nicolay

Nenhum comentário:

Postar um comentário