agosto 30, 2015

saudade_Ó

o poeta aspira...
e após inconformação
despe-se de sua proteção
e tende a vertigem

das emoções que o cercam
e pelos vales que adentra
a mente que o enlouquece
ansiando por uma tênue luz... aparece!

e que, quiçá, será ao final de um túnel
e dentre tantos, o que irriga o coração...
não mais de sangue ou algo factível...
mas o respirar e levantar para um novo padrão...

mas mesmo por pensar tais verdades
e por saber que tudo não se resume a amar
insiste, por horas, em seu recanto
e em seu leito, jazer e não suportar...

"A dor e uma saudade...".
Rafael Nicolay

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