fevereiro 20, 2017

nariz

é sem peso
e sem sua própria máscara
por mais que em lampejos
retorne a tua outra morada

de tantas portas no incosciente
coletivo é o que te une
agregado pelo teu Eu ciente
e consonante com o teu presente

do balaio retiro nossa poesia
do que sinto, nossa alegria
das possíveis dores, deixo o porvir
das incertezas, a imprevisibilidade do sentir

do amor, inspiro a vida
em movimento contínuo
tal qual a dança que me chamou atenção
és chama pro meu coração

inflama

R.

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