junho 30, 2011

Nova lua

Intrínseco ardor,
Para com a ilusão,
De uma simpática cena,
Solitude em solidão.

Fogueira da aurora,
Iluminando meu céu,
Mostrando-me caminhos,
Neste pedaço de papel.

Que por poesia,
Miragens à delirar,
Nova lua ao dia,
Leporidae à enxergar.

Sintaxe em vão,
Ciência oculta,
Paixão, distração,
Reação conjunta.

Em meio a um portão,
Noites mais altas,
Sinceridade e imensidão,
Do que preenche esta falta.

Por existir formas,
Procuro subjetivar,
Entre tantas "novas",
Surge a de me apaixonar.

"Pois enxergamos na rua,
Um esboço de nossa condição,
Quando recebemos da lua,
Sinais, sínteses da paixão."

pudim.

Rafael Nicolay

Nenhum comentário:

Postar um comentário