abril 13, 2011

O zero do peito.

É como o absoluto,
Em grau, momento ou tempo...
Como o zero,
Naquele momento de reação, era eu solvente ou o soluto?

Tudo estagnado,
Um passo mais próximo,
Com mais cuidado...
Um momento de silêncio, ouvira apenas o vento.

Seus braços na medição do pescoço,
Envoltos de um simples e humilde corpo,
Unhas que afagavam os cabelos,
Sua boca em crescente... Lua inexperiente.

As covas formadas,
Uma simples atitude executada,
Perambulava pelas íris,
A cor de mel, em órbitas felizes...

O coração estagnara,
A voz silenciara,
Os olhos fecharam-se,
Aqueles lábios encontraram-se.

Traduzira em um momento,
Ao relento da noite,
A poesia em memorando,
Da saudade dos amores.

Porque é sempre bom poder lembrar dos momentos, doce da vida.
E jamais esquecer das malas que mesmo sem alça adoçaram meus cafés.

Com carinho para "M",
Rafael Nicolay

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