abril 16, 2011

Ser? Ser poeta!

Puro,
Matuto ou astuto,
Aquele muro...
Mural do absoluto,
Abstrato, retrato.

Da nossa grafia,
Do teu dia-a-dia,
Aquela poesia,
Mesmo que tardia,
Aparece pelo ar...

E a todos que olham,
Passam pelo muro,
Grandioso e destemido,
Poeta que em teu seio é escrito...
O que o coração quer recitar.

O muro, a nossa barreira,
Nosso obstáculo e nossa pedreira...
De pouco em pouco,
Como as palavras...
Lá tua voz canta e tuas escritas criam asas.

Recitam ao céu,
Meu ser, meu verso no papel...
Para todos ali passar,
E naquele muro alto olhar...

A humilde e tímida,
Que com vergonha é escrita,
Poesia caseira,
Formando os versos da pedreira...

Ser poeta não é ser sem-vergonha, é ser poesia. (Grupo de Sarau - Cooperifa)
'Poesia no Ar'
Rafael Nicolay 

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