janeiro 25, 2012

O prédio.

Aponta ao que corre pela rua,
Explode a janela!
Caco de vidro na beira do rio...
Mas e ai? O que aconteceu?

Eis a poeira do meu devaneio,
Que não consigo limpar,
Retirar da roupa tingida,
Cadê o olhar? Crítico?

E os carros? Como ficaram?
Foi uma explosão! Na certa!
Sairá no diário... De amanhã?
Talvez no de sexta... É, talvez.

É tanta poeira e gente correndo!
Eis o que clama pelo frio ante a dor...
Quem está perdido? Quem dá valor?
Não sei! Não vejo nada... Não falam.

"Ou não vivem mais...".

Rafael Nicolay

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