janeiro 10, 2011

Minha futilidade...

Por noites parado em um canto e pensando em um conto, seja de fadas ou com mais ilusão, o que te motiva a sair desta estagnação própria e não digna de teu ser. Escrita nas entrelinhas da sua mente, prostrada aos pés do seu consciente pedindo uma chance de sair, libertar-se e agir, assim menos fútil e mais valorizado do que parado em um canto no meio da noite pensando em fugir com a culpa que carrega debaixo das mangas, das pregas da camisa, este medo teu. E diz tudo isto como mais um equivoco teu e mostras faces hoje que não são tuas, não mais com graça e deixadas de lado, inóspito e reprimido transparece à tua mente aquele local. Mas mesmo ponderando não encontra a solução para tua rotina, que reprime tua arte e tua poesia com palavras duras, mesmo estas possuindo peso da necessidade, mas por quanto tempo mais?

O que a necessidade traduz é solucionado e o que esse peso possui é equacionado aos atos de um suicida esperando a incógnita x ser substituída pelo seu melhor momento onde sua vida para e sua respiração torna-se ofegante diante dos olhos de um ser que sempre existiu, pensando em seu próprio canto de noite acomodado aos cobertores e analisando que sua solução fixa-se em seu coração.

'A futilidade é o que desfaz teu ser,
Pelo simples fato, como disse,
Outrora amigo meu, mas agora mais irmão sempre foi,
Desfaz laços, trapos, de um ser, não mais próprio, entregue ao ócio em vida pacata e parada,
E um deslize, o que te preocupa, o que tu procuras, mas ao que te leva,
Lá, nada te espera!'

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