julho 15, 2017

jornadas

Hoje eu queria cantar
Pedir perdão e agradecer
Seguir caminhando rumo ao amanhã
Com as bagagens que tenho no agora

Sabendo e levando apenas o necessário
Para assim, ir com calma e serenidade
Conhecendo um pouco mais dos meus pormenores
Respeitando e entendendo os meus ciclos

O caminho aberto será
E nessa estrada, quero poder avançar
Com a calma e a tranquilidade
Para com cada passo que venho a dar

Pelo céu, debaixo dessa estrela
Sei que minha fortaleza bem guardada está
E ao além vamos chegar
Com dedicação e amor no coração

Dos meus versos, faço minha melodia
De todo este poema, minha própria alquimia
E nas areias quero pisar
Neste mar, quero mergulhar

Junto de toda esperança
Minha jangada aponta rumo a uma nova bonança
E os ventos que aqui impulsionam
São oriundos dos vales da mansidão

Para um dia chegar n'outro continente
E irei saber quando dizer: terra à vista
Porque no meu coração está o timão
Da embarcação do destino deste capitão

Que, com honra, sirvo em seu convés
Pedindo força perante a qualquer viés,
Aprendendo, eternamente, a navegar
Com o entendimento que esta luz nos dá

Agora sigo minha jornada
E neste diário, registro esta empreitada
Para no porto da alegria chegar
E entender, que mesmo sendo de papel

Meu barquinho não vai afundar.

r.

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