maio 11, 2011

Meu paradoxo.

É, é carência,
Repentina ausência que se faz,
Dentro deste peito caído,
Neste coração partido.

Passa pelo tempo,
Relento de sonhar,
Ideal a imaginar,
Um amor mais puro...

Soluto,
Sou solvente,
Reagente da incógnita,
Presente na memória...

O amor...
Solidão e alegria,
Paradoxo das folias,
Deste pobre coração.

E é com tardia agonia,
Que eu procuro encontrar,
Em um desses amores desconhecidos,
Minha felicidade, paradoxo de amar.

Um amor desconhecido,
Um caminho árduo,
Um sonhador desprovido,
Com mais um poema bastardo.

Rafael Nicolay

2 comentários:

  1. Deu pra sentir o paradoxo da busca...lindo!

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  2. ah, o amor... às vezes quero achá-lo imediatamente pois não aguento mais a solidão, às vezes estou super satisfeita com o meu coração!

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